No entanto, alterar ou melhorar o estilo de vida de alguém tem tanto de físico como de psicológico.
Quantos meios serão realmente eficazes? E ainda que o sejam, quanto tempo dura o resultado desejado? Quantas pessoas se mantêm fiéis ao aconselhamento técnico por mais tempo? Em suma, quão efetiva é a mudança no seu estilo de vida para melhor e o que a mantém ao longo dos anos?
Parece manter-se, quer seja em alguém treinado ou não, uma insatisfação com o seu corpo, motivada talvez pela procura da figura perfeita devido aos apelos da sociedade de consumo e não de nós para nós próprios.
A motivação relacionada com a aquisição de novos comportamentos ligados à saúde tem sido das questões mais complexas e mais estudadas nos últimos anos. No caso do início e da continuidade da atividade física, os estudos dizem que estão sobretudo dependentes de 4 fatores: Hipóteses de sucesso; Importância do objetivo; Custo envolvido; Tendência para permanecer sedentário (quantos amigos tem que não trocam o sofá por nada?).
Acredito que estratégias como a avaliação da condição física ao longo do tempo e a sua evolução pesam a favor da motivação intrínseca (por motivos próprios) nos praticantes de atividade física. As metas devem ser atrativas, desafiadoras e realistas, tendo o instrutor ou professor um papel fundamental no seu planeamento e implementação.
Não chega saber, devemos aplicar.
Não chega querer, devemos agir!
João Sancheira
Pós-graduação em Gestão de Ginásios e Health Clubs
Pós-graduação em Coaching
Diretor de Clube no Balance Health Club
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