Na exposição encontram-se as tapeçarias que constituem peças fundamentais da cenografia da peça “Auto da geração humana” de Gil Vicente, para a companhia do Teatro Nacional D. Maria II, em 1978, aquando da reabertura do Teatro.
No ano em que se comemoram os 500 anos da primeira representação da obra de Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”, e porque foi autor recorrente na obra de cenografia e figurinismo de Abílio de Mattos e Silva, a mostra dá a conhecer os trabalhos produzidos por Abílio para os diferentes autos atribuídos a Gil Vicente.
Representado pela primeira vez em 1517, o “Auto da Barca do Inferno” tem como ação o julgamento num cais, onde os juízes, um anjo e um diabo, discutem quem entrará na barca de cada um, condenando os seus passageiros à viagem para o céu ou para o inferno. Toda a sociedade portuguesa da época, desde o fidalgo, ao parvo, está representada nesta obra de Gil Vicente, mas no final é o diabo quem leva mais passageiros na barca.
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