Desde a mitologia grega até aos Santos de hoje se tentou compreender o efeito dos mesmos perante o povo que os idolatrava, e “chegamos à conclusão que os Deuses da época antes de Jesus eram mais justiceiros, pelo menos não cometiam o erro de condenarem à fogueira Joana D’Arc e fazerem Santo D. Nuno Alvares Pereira, pelos mesmos atos heroicos cometidos. A primeira obrigou os Ingleses a sair de Orléans e o segundo obrigou os castelhanos a partir para Espanha”.
“Não quer dizer que nessa época não se cometessem barbaridades”, diz o autor, acrescentando que “cada um que as cometia assumia a sua responsabilidade e não como hoje que se assassina, se rouba, se destroçam continentes inteiros em nome de Deus e o mais burlesco em nome da Democracia e de um Estado chamado de Direito. Onde está o Estado de Direito quando existem milhares de crianças a morrerem de fome enquanto outros acendem charutos com bilhetes de 500 Euros?”.
“Nascemos e morremos com uma cruz às costas. Encontramos estas causas nos desabafos do livro “Os Ressuscitadores” e tentamos compreender o porquê deste sofrimento constante. Será que adoramos um falso Deus?”, questiona Luís Pereira.
O autor, atualmente reformado, reside em São Martinho do Porto, depois de ter sido emigrante em França, Bélgica e Espanha. “Os Ressuscitadores” está à venda no quiosque do Jornal das Caldas.
Marlene Sousa
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