Cerca de meio milhar de professores da Zona Oeste reafirmaram na noite da passada quinta-feira “a exigência da suspensão do modelo de avaliação de desempenho e a sua substituição” por outro, numa moção aprovada no final de uma manifestação nas Caldas da Rainha. “O empenhamento em manter ou, caso ainda não tenham decidido na sua escola, suspender a aplicação do actual modelo de avaliação; A necessidade de serem corrigidas todas as irregularidades e ilegalidades existentes nos seus horários de trabalho; A sua rejeição face às alterações que o ME pretende introduzir no actual regime de concursos; A exigência de revisão do ECD, não apenas no que respeita ao modelo de avaliação que consagra, como, entre outros aspectos, à divisão da carreira em categorias hierarquizadas, à existência da prova de ingresso, às regras de organização dos horários de trabalho e aos requisitos para a aposentação; e a sua determinação para que seja concretizado o calendário de lutas aprovado pela Plataforma Sindical dos Professores, na sequência da Manifestação de 8 de Novembro que reuniu mais de 120.000 docentes, caso o ME mantenha a sua posição de intransigência em relação às reivindicações dos professores e educadores”, foram outros considerandos que os professores aprovaram. Durante as intervenções dos três sindicatos presentes, as críticas foram centradas na ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e ouviram-se palavras de ordem como: “Está na hora da ministra ir embora”, “Avaliação sim, mas esta não”, “A luta continua e a Ministra na rua, já” ou “Categoria só há uma, professor e mais nenhuma”. “O problema está no modelo que ela (a ministra) inventou e as alterações que apresentou, são uma ofensa, porque reconhece que enganou o país”, afirmou um dos dirigentes dos sindicatos que falou aos professores que se concentraram no tabuleiro da Praça da Fruta. A noite reservou ainda uma denúncia de pressão do Ministério e do Governo sobre as escolas das Caldas da Rainha e do Oeste, para com os professores. Manuel Micaelo, dirigente da FENPROF e do SPGL, afirmou que “houve escolas do concelho das Caldas que receberam telefonemas de organismos do Ministério com pressões, ameaças, com ordens sem cabimento legal. Já não bastam os e-mails que nos mandam para casa com mentiras, não bastam os telefonemas e insinuações de processos disciplinas, ainda têm a lata de ameaçar com coisas que não estão escritas em lado nenhum”. Carlos Barroso
Professores manifestam-se na Praça da Fruta

Últimas
Artigos Relacionados
“Sexo e Outras Cenas” nos Pimpões
Cláudia Sousa, conhecida pelas suas reuniões da Maleta Vermelha, onde apresenta os seus produtos eróticos de forma divertida, vai estar no auditório dos Pimpões a 22 de março, a partir das 21h00, com o seu espetáculo “Sexo e Outras Cenas”.
Museu da Cerâmica encerra para obras e acervo vai para Centro de Artes
Desde este sábado que o Museu da Cerâmica está encerrado ao público para serem iniciadas as ações tendentes à sua requalificação, o que implica a retirada de todo o respetivo acervo, que será transferido para instalações municipais afetas ao Centro de Artes, onde permanecerá até ao final das obras e reabertura do museu.
Cake designer Teresa Henriques é uma das profissionais mais recomendadas para casamentos
O corte do bolo é um dos momentos mais mágicos do casamento, um símbolo da união que todos aguardam com ansiedade e emoção. A chef Teresa Henriques, cake designer reconhecida instalada nas Caldas da Rainha, é garantia de obras de arte, como certifica a plataforma Casamentos.pt.
0 Comentários