Campeonato distrital – sub-14 masculinos BIR: 66 – Pimpões: 49 Pavilhão Gimnodesportivo do Valado de Frades – 22 de Novembro – 15h00. Árbitros: David Barreira e Emanuel Valente. Marcador: Tiago Miranda. Cronometrista: Jorge Alves. BIR Pedro Martins, André Oliveira (2), João Silva (4), Alexandre Vinagre (20), Carlos Santos, João Oliveira (2), João Rebelo (Cap.) (6), Diogo Palhoça, Pedro Santos (21) e Ricardo Marques (11). Treinador: Jorge Ribeiro. Pimpões Rodrigo Rei (2), João Brás, Miguel Araújo (9), Francisco Monteiro (20), Rafael Rebelo (4), Gonçalo Chust (Cap.) (8), Pedro Fialho (2), Rafael Félix, Manuel Santos (2), Miguel Feliciano e Pedro Pires (2). Treinador: Henrique Martins. Treinador-Adjunto: Paulo Coincas. Parciais: 7 – 16; 16 – 6; 10 – 12; 11 – 10; 22 – 5. Na 11ª jornada, e depois de dez jornadas com igual número de vitórias, a equipa dos Pimpões deslocou-se ao Valado de Frades para defrontar a forte equipa do BIR, actual 2ª classificada. Desde o início, os Pimpões entraram em força, com vontade de manter a invencibilidade, deixando a equipa local sem grande hipótese de resposta. O parcial de 7-16 fazia prever mais uma vitória para a equipa visitante. No entanto, no 2º período, com a entrada em campo de Alexandre Vinagre e Pedro Santos, do BIR, fez mudar totalmente o sentido do jogo, tirando partido de uma defesa “agressiva” incidindo na pressão constante sobre a bola, forçando os Pimpões a perdê-la várias vezes, e ainda com a vantagem do capitão Gonçalo Chust, então em campo, estar a jogar com uma forte gripe, limitando-se a defender e a ganhar os ressaltos defensivos. Um parcial de 16-6 anunciou a partida para intervalo, com o marcador a registar 23-22. No 3º período, com as equipas a poderem contar com todos os jogadores, verificou-se um período em que a técnica individual dos Pimpões era contrariada pela pressionante defesa do BIR, seguida de rápidos contra-ataques. Apesar de sistemas de jogo diametralmente opostos, o parcial de 10-12 evidenciava o equilíbrio entre as 2 formações e a razão de ocuparem os lugares cimeiros da tabela classificativa. Com o marcador em 33-34 inicia-se o 4º período, em tudo semelhante ao 3º, sendo que as faltas apontadas sobre Francisco Monteiro condicionaram a manobra ofensiva da equipa. O equilíbrio do jogo acabou por ditar o esperado “golpe de teatro”: a vencer por um ponto a dois segundos do final do encontro, Francisco Monteiro concede a sua 5ª falta, sendo excluído, e levando Pedro Santos – um bom executante à linha de lance livre para executar duas tentativas: falhando a 1ª, converte a 2ª, colocando o parcial em 11-10 e o resultado em 44-44. Uma vez que em basquetebol não são admitidos empates, seguem as equipas para o 1º prolongamento de cinco minutos. Desta feita, com Francisco Monteiro excluído e Gonçalo Chust doente, a equipa visitante desmoralizou-se, permitindo ao BIR vencer confortavelmente o encontro com um expressivo parcial de 22-5 e resultado final de 66-49. A nota positiva vai para a boa exibição e Miguel Araújo, que acabou por “agarrar” o lugar deixado vago pelos demais colegas em tarde de nervosismo e pouco inspirada. A nota menos positiva vai para alguma permissividade da equipa de arbitragem – dois jovens de bastante valor, porém inexperientes – que admitiu alguns excessos defensivos – jamais com maldade, diga-se – dos jovens locais, condicionando a manobra ofensiva da equipa visitante. Como alguns pais dos Pimpões queixavam-se no final da partida – passando o exagero normal dos progenitores! – que se quisessem os filhos a praticar um desporto onde se permitisse tal ordem de contacto, inscreviam-nos no râguebi.