No seguimento do seu mais recente projecto: “Escola de Pais e Avós”, a Academia Gabinae convidou Eduardo Sá para falar aos pais e educadores. Perante uma plateia de mais de duas centenas de pessoas que esgotaram o auditório da Universidade Católica, nas Caldas da Rainha, e obrigaram os organizadores a recusar inscrições, o psicólogo começou por conversar sobre as agressões e violência nas escolas. “Os bons alunos também se portam mal”, disse, alertando para o facto de as crianças que preocupam os técnicos de saúde serem igualmente “as exemplares”, considerando saudável ser “insolente” com os professores desde que “não passando dos limites”. Para Eduardo Sá é importante que se estabeleça uma diferença entre o direito à má educação (com maneiras), própria da insolência adolescente, e a violência verbal e o mau trato físico a um professor. “Violência verbal e mau trato físico sobre um professor merecem que as crianças que protagonizam tais actos sejam consideradas, de imediato, em perigo e os seus pais responsabilizados por isso”, sustentou. Para o psicólogo, “o processo educativo tem que ter autoridade”, mas a autoridade tem que “ser conquistada. E, por mais que sejam necessárias regras que a estruturem, a autoridade é uma consequência da sabedoria e do sentido de justiça de um professor”. “A autoridade resulta dos bons exemplos que as pessoas crescidas dão aos mais pequenos”, frisou. O psicólogo deixou bem claro a importância do “colo”, não só para as crianças, mas também para os “pais”. “É pouco comum os pais quando querem colo fazerem aqueles movimentos sensatos que estão ao alcance de qualquer pessoa, como dizer, olha hoje apetece-me o teu colo ou como olha, chega-te aqui perto e deixa-me colocar a minha cabeça em cima de ti”. Em relação à educação dos filhos, Eduardo Sá criticou quando as regras da mãe e do pai forem “em muitas circunstâncias rigorosamente opostas”. O professor defendeu que a relação dos pais “é sempre mais importante do que a relação que os pais têm com os filhos, porque pais felizes obviamente são tendencialmente melhores pais”. Numa reflexão sobre o desenvolvimento da criança, o psicólogo criticou “o excesso trabalho de casa, defendendo a necessidade das crianças brincarem todos dias”. Marlene Sousa
Escola de Pais e Avós

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