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Município disponibiliza novo Geoportal para público em geral e serviços internos da autarquia

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O Município de Caldas da Rainha lançou no passado dia 22 o GeoPortal, uma ferramenta que presta apoio aos cidadãos, na área da informação geográfica, no concelho de Caldas da Rainha. O portal foi desenvolvido com o objetivo de colocar dados geográficos ao serviço do público e das ações municipais, apostando numa atualização permanente dos conteúdos.

O Município de Caldas da Rainha lançou no passado dia 22 o GeoPortal, uma ferramenta que presta apoio aos cidadãos, na área da informação geográfica, no concelho de Caldas da Rainha. O portal foi desenvolvido com o objetivo de colocar dados geográficos ao serviço do público e das ações municipais, apostando numa atualização permanente dos conteúdos.

Foi numa conferência de imprensa realizada na Câmara Municipal que foi apresentada a plataforma digital desenvolvida pelo Município que disponibiliza serviços e informações geográficas de forma interativa e acessível, através da internet.

Estiveram presentes na apresentação da plataforma o presidente, Vitor Marques, o vice-presidente, Joaquim Beato, e os técnicos Célia Martins e Ricardo Azevedo, que detalharam as funcionalidades e objetivos do projeto.

Trata-se de uma ferramenta baseada em tecnologia SIG (Sistemas de Informação Geográfica)opensource, concebida para prestar apoio tanto ao público em geral como aos serviços municipais. Permite pesquisar, visualizar, explorar e imprimir informação geográfica, de forma interativa e intuitiva, recorrendo apenas a um browser e sem necessidade de instalar software. 

Este projeto resulta de um trabalho iniciado há cerca de um ano pela Unidade de Planeamento, Ordenamento do Território e SIG do Município, que se apoiou em duas estratégias fundamentais: Cooperação entre serviços para garantir a constante atualização dos dados geográficos; Migração para soluções open source, reduzindo custos associados ao licenciamento de software e assegurando maior flexibilidade na gestão.

O GeoPortal comporta uma área de acesso público que foi lançado no dia da apresentação e outra de acesso reservado para os serviços internos do Município. 

A área de acesso público permite a emissão automática de plantas de localização, necessárias para a instrução de processos urbanísticos e administrativos, a consulta dos instrumentos de gestão territorial a nível municipal e ainda, os circuitos e paragens do TOMA.

Já a área de acesso reservado destina-se aos serviços do Município, com o intuito de facilitar o trabalho interno, por via da uniformização, centralização e atualização da informação geográfica, adotando soluções de acordo com as necessidades através da consulta de dados e, nos casos aplicáveis, através de análises que apoiam a decisão.

Nesta fase inicial, beneficia especialmente unidades como a Gestão Urbanística, Reabilitação Urbana, Património Imobiliário, Infraestruturas Municipais e os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento.

A ferramenta já está a ser utilizada pelos técnicos e funcionários da Câmara há cerca de dois meses, um facto que o presidente considera “muito positivo, pois trouxe significativas melhorias ao nível interno, tornando o trabalho mais célere, eficiente e ágil”.

“Traz melhorias para a população em geral, que tem agora mais facilidade em trabalhar com a Câmara”, adiantou o autarca, acrescentando que com esta iniciativa o Município “reforça o seu compromisso com a transparência, a eficiência dos serviços públicos e a proximidade aos cidadãos, utilizando a tecnologia como aliada estratégica”.

A flexibilidade e interoperabilidade são as grandes vantagens desta ferramenta, por esta ser passível de “ser utilizada e adaptada de forma livre, garantido assim a sua manutenção e a realização de melhorias”. O GeoPortal permite também comunicar com qualquer outra solução de disponibilização de informação geográfica.

Este projeto, associado a diversos esforços em curso para a alimentação de um observatório de dados municipal, “tenta responder à crescente e necessária obtenção de informação em tempo real e digitalização basilar para eficiência dos serviços”.

Não representando um investimento direto na transição digital alicerçada em inteligência artificial, é “um primeiro passo na tentativa de acompanhar os desafios futuros”.

Segundo os técnicos, trata-se de “um projeto em permanente atualização, tendo como princípio colocar os dados geográficos ao serviço da ação pública e do interesse do cidadão”. 

Para Joaquim Beato, esta “modernização está inserida num conjunto de ferramentas que tem por princípio a atualidade, a forma, a rapidez e comodidade interna, especialmente para ganharmos rapidez na ação”.

“O intuito é que as pessoas possam ter ferramentas no seu próprio posto de trabalho necessárias à execução concreta do trabalho total e isso é de facto é mais um passo importante na estratégia digital”, afirmou.

A ferramenta pode ser acedida em  https://geoportal.mcr.pt.

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