A Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha (SCMCR) realizou um lanche-convívio na tarde do passado sábado para assinalar o Dia Internacional do Idoso. 

O edifício sede da instituição juntou utentes e familiares para o evento, que foi antecedido de missa. O duo musical Daniel Silva & Ana encarregou-se da animação da iniciativa, organizada pela terceira vez.

O presidente da assembleia geral da SCMCR, Jorge Varela, sublinhou que “é muito importante este tipo de comemorações, encontros em que quem está na Santa Casa tem um dia diferente e quem tem familiares aqui pode também participar”.

“Num mundo que anda um bocado esquisito precisamos de nos lembrar que existem valores como a amizade e às vezes precisamos de encontrar pessoas que já passaram por mais coisas para nos ensinarem que não vale a pena andarmos em guerras e para vermos o que é verdadeiramente importante na vida”, declarou.

Apontou a SCMCR como “uma instituição modelo da nossa região” e agradeceu a todos os colaboradores “a dedicação, o esforço e o carinho que têm para com os nossos utentes, dos mais novos aos mais idosos”.

Elogiou também o trabalho desenvolvido pela provedora da instituição, Maria da Conceição, que “tem liderado com seriedade”.

A provedora lembrou que o Dia Internacional do Idoso “foi criado para que todos nós não esqueçamos aqueles que tanto deram à sua família e à sua comunidade, e que ao longo de anos trabalharam”.

“É preciso lembrar que os idosos têm um lugar muito especial na nossa sociedade e na nossa vida”, vincou.

Aos familiares disse ser importante a presença deles e assegurou que na instituição se vive como se fosse uma família.

“Temos cerca de 150 trabalhadores. Pagamos anualmente mais de 2,2 milhões de euros em salários. É uma média empresa que trabalha todos os dias para que nada falhe”, referiu a provedora, que aproveitou para anunciar uma novidade: “Conseguimos aprovar o projeto da nova cozinha. Vamos precisar de meio milhão de euros, se chegar, mas estamos a trabalhar para abrir em breve os concursos públicos para a obra e para o equipamento”.

“Estamos também para fazer obras na Casa de Repouso para se transformar numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) com todas as condições, estamos a terminar o projeto do ERPI 1 para o reclassificar e o edifício conhecido por “Pinto das bicicletas” está recuperado e no final de outubro na parte de cima teremos um apartamento com quatro quartos, que gostaríamos que fossem para as meninas e meninos que estão na nossa instituição ou noutras e que aos 18 anos se vão autonomizar. Estamos a dialogar com a Segurança Social para ver a finalidade que vamos dar”, descreveu.