Lília Romão na APEX em Nova Iorque

Lília Romão, consultora imobiliária da Re/Max – Vantagem, reconhecida pelo seu trabalho nas Caldas da Rainha e na zona do Oeste até Lisboa, esteve presente na APEX (American Property Exhibition), em Nova Iorque, um dos “eventos imobiliários mais prestigiados do mundo”. A feira, que teve lugar no Javits Center, entre 3 e 5 de setembro, reuniu líderes do setor, incorporadores, investidores globais e profissionais do mercado imobiliário comercial da América, Ásia e Oriente Médio.O principal objetivo de Lília Romão foi “promover a região do Oeste e os imóveis confiados à sua mediação com o intuito de atrair compradores”. Em entrevista ao JORNAL DAS CALDAS, Lília Romão revela que acredita “firmemente que Caldas da Rainha tem um grande potencial para continuar a crescer e o trabalho que estamos a fazer, quer no setor imobiliário, quer no turismo, terá um impacto muito positivo no desenvolvimento da cidade”.

Jornal das Caldas – Como foi representar Portugal, e especificamente Caldas da Rainha, na APEX em Nova Iorque?

Lília Romão – Foi, sem dúvida, um enorme orgulho representar o meu país e a minha cidade, Caldas da Rainha, num evento tão prestigiado como a APEX. Estar num palco internacional, juntamente com profissionais de todo o mundo, e ver o interesse global pelo nosso mercado imobiliário, foi uma experiência muito gratificante. A procura por Portugal foi surpreendentemente positiva, com muitos investidores interessados em imóveis, tanto para rentabilização como para segunda habitação.

J.C. –   O que mais despertou o interesse dos participantes na feira em relação a Portugal?

 L.R. –  O que mais impressionou foi a diversidade de opções que Portugal oferece. Como em todas as feiras imobiliárias internacionais, Lisboa, Porto e Algarve são os pontos de referência mais conhecidos. No entanto, a apresentação da zona Oeste, particularmente Caldas da Rainha e a sua envolvência, foi uma surpresa muito agradável para os americanos. Muitos não conheciam esta região e ficaram bastante entusiasmados com o potencial que ela oferece, tanto para investimento imobiliário quanto para turismo.

J.C.  –  Quais são os principais perfis de investidores que procuram Portugal?

L.R. – O perfil do investidor varia, mas nesta feira o foco foi principalmente em imóveis para rentabilizar, seja através do arrendamento ou do turismo, e em habitações secundárias para uso próprio. Portugal continua a ser um destino muito atraente, quer pela sua segurança, clima, e qualidade de vida, quer pelas oportunidades de retorno que o mercado oferece.

J.C. – Vai haver em outubro um certame em Londres. Quais são as expetativas para a próxima feira em Inglaterra?

L.R. – A próxima feira em Londres, que acontecerá nos dias 4 e 5 de outubro, apresenta grandes perspetivas. Estarei representada por uma equipa de colegas muito competentes, que darão continuidade ao trabalho desenvolvido em Nova Iorque, promovendo os meus imóveis. O Reino Unido continua a ser um mercado relevante para investidores em Portugal, e acredito que o interesse na zona Oeste, que inclui Caldas da Rainha, continuará a crescer.

A nossa intenção, na medida do possível, é continuar a expandir a atividade na região porque vemos que a dinâmica no Oeste é positiva. É uma zona ótima para fazer negócios e esse é o segredo do sucesso. Portanto, aumentar a exposição na região faz parte dos nossos planos.

J.C. – Qual é o impacto que esta visibilidade internacional pode ter para Caldas da Rainha e a região Oeste?

L.R. – Acredito que a visibilidade internacional é extremamente benéfica para o desenvolvimento da nossa região. A evolução de Caldas da Rainha, quer em termos de habitação, quer no setor turístico, é um fator crucial para o seu crescimento económico. O trabalho que tem sido feito ao longo dos anos para promover a cidade e o Oeste como um todo está a dar frutos. É importante que continuemos a posicionar a nossa região como uma alternativa atrativa, não só aos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto, mas também às zonas costeiras mais conhecidas como o Algarve.

J.C. – Para finalizar, o que gostaria de deixar como mensagem para os caldenses e para os portugueses, em termos de futuro?

L.R. – Acredito firmemente que Caldas da Rainha tem um grande potencial para continuar a crescer e a prosperar. O trabalho que estamos a fazer, quer no setor imobiliário, quer no turismo, terá um impacto muito positivo no desenvolvimento da cidade. É uma oportunidade de mostrar ao mundo o que de melhor temos para oferecer. Esta entrevista é uma oportunidade para reforçar que estamos no caminho certo e que o futuro é promissor, tanto para a nossa cidade como para Portugal.