A primeira noite da Frutos, a 21 de agosto, contou um com um espetáculo único, que não voltará a repetir-se, ao juntar a Sociedade Filarmónica de Alvorninha e o grupo “Os Azeitonas”.
Para o maestro Renato Tomás, que dirige a banda, esta foi “uma partilha genial, com músicos fantásticos e uma componente humana extraordinária”.
Ao palco subiram 61 músicos da banda, com idades entre os 11 e os 65 anos. O elemento mais novo e o mais velho são neto e avó.
O maestro sublinhou que foi um privilégio poderem partilhá-lo com “Os Azeitonas”, constituída por músicos que “partilham a amizade como nós também partilhamos”.
Estes músicos puderam assim ter uma experiência musical importante, ao mesmo tempo que participaram num espetáculo que só aconteceu uma vez.
Fundada em 1921, a banda Sociedade Filarmónica de Alvorninha tem atualmente 50 músicos efetivos. A sua escola de música conta com 65 alunos e professores.
O espetáculo foi preparado em vários ensaios, os primeiros dos quais sem os elementos dos Azeitonas e os últimos quatro já com os músicos do Porto.
Os arranjos musicais foram da autoria de João Salcedo, vocalista e pianista dos Azeitonas.
Os Azeitonas têm a sua origem em 2002, na altura ainda com Miguel Araújo, que viria a sair em 2016 para se dedicar à sua carreira a solo.
Para além de João Salcedo o grupo é agora constituído por Mário Marlon Brandão (vocalista), Luísa Nena Barbosa (vocalista).
Entrevistados no final do concerto, os artistas elogiaram a banda com quem tocaram e o público que o recebeu nas Caldas da Rainha, cidade onde atuaram pela terceira vez. “Estamos mais habituados a tocar com uma banda nossa e é mais rock’n’roll. Com uma filarmónica soa diferente, mas também soa bem”, referiu Luísa Nena Barbosa. “Gosto muito desta terra”, salientou Mário Marlon Brandão, que já tinha afirmado o mesmo durante o concerto, recebendo muitos aplausos dos caldenses.
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