Uma exposição de arte erótica do colecionador Paulo Moura, um dos fundadores da Confraria do Príapo, associação criada nas Caldas da Rainha, que esteve patente, de 6 a 21 de julho, em Caria, pode vir a estar exposta nas Caldas, caso a autarquia assim o queira.
Intitulada “À espreita…da coleção de arte erótica A funda São”, a exposição na Junta de Freguesia de Caria (Belmonte) apresentou uma pequena parte do espólio de Paulo Moura.
Esta será a maior coleção de arte erótica em Portugal, contando com 7500 artigos, dos quais 5000 são objetos variados de todo o mundo e 2500 livros, editados desde o século XVI. “É uma ‘coleção de coleções’, com secções e temáticas diversas”, explicou Paulo Moura.
O cadastro da exposição está disponível na internet através do endereço coleccao.afundasao.com.
Há mais de 25 anos que Paulo Moura, economista de Coimbra, tem mantido contados com a autarquia caldense no sentido de que esta coleção possa vir a ser o ponto de partida de um museu de arte erótica.
Em 2009, quando foi criada a Confraria do Príapo por um grupo de comerciantes, ceramistas, académicos e políticos (inclusive o presidente da Câmara da altura, Fernando Costa), um dos principais objetivos era a criação do Museu do Erotismo.
Fernando Costa defendia então que esse espaço teria como base o acervo de Paulo Moura e, como esta não estava à venda, foram feitas propostas para a sua cedência, mas o projeto nunca avançou.
Paulo Moura revelou ao JORNAL DAS CALDAS que tem estado em contato com o atual presidente, Vitor Marques, mas até ao momento ainda não houve nenhum avanço na situação.
Em relação à exposição em Caria, o colecionador adiantou que teve muita adesão, não só por parte dos habitantes locais, mas também de visitantes de outras zonas do país, de Espanha, França e Reino Unido.
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