A última edição do mercado criativo Bazar à Noite foi a 22 de junho e destacou-se por ser novamente um lugar de inovação, criatividade, convívio e alegria na Praça da Fruta, nas Caldas da Rainha. A iniciativa contou com a mesma energia e muitas bancas.
Uma das presentes foi “Noah”, projeto de Patrícia Simões e Gonçalo Onofre Silva, com artigos de decoração, velas de soja e resina ecológica. “Tenho feito todas as edições”, contou Patrícia, que começou o projeto “por brincadeira”. Mas sentiu que era uma boa oportunidade, passou por ecomercados e expandiu a marca.
Outro dos projetos que marcou presença foi a “Poncha do Car***inho”, uma iniciativa proposta pela madeirense Cláudia Vieira, que juntou um grupo de amigos e começou por vender apenas a bebida, acabando por expandir depois para outros produtos. Vendem em média 300 ponchas por cada edição com bolo do caco, moelas e bifanas, até porque, como dizem, “uma poncha nunca vem só, traz sempre um ‘dentinho’, um petisco para acompanhar”.
“Fazemos isto há coisa de dois anos porque fomos todos juntos à Madeira e achamos que era muito giro trazer um pouco da cultura madeirense para as Caldas”, relatou.
Vanessa Mira marcou pela diferença. Com um projeto que começou em 2020 nas Gaeiras durante a pandemia, tem hoje o seu próprio negócio de bolachas na Marinha Grande, com um crescimento enorme nos últimos anos. “Enviamos para todo o país e Europa”, contou a pasteleira, responsável pelo “The Cookie Break”, com loja online e participação em diversos mercados.
Começou no ano passado a frequentar o Bazar à Noite, num balanço positivo até agora.
Nuno Pina e Sofia Bandeira Duarte estiveram presentes pela imobiliária “O Bairro”, a mostrar um novo projeto, um livro que surgiu por meio de textos sobre os imóveis da cidade das Caldas da Rainha que foram publicados no Facebook.
Foram 49 publicações que trouxeram nostalgia e memórias a muitas pessoas e que agora estão condensadas num livro.
“Joana Mundana” é outro exemplo de inovação no Bazar à noite. Joana estudou arquitetura, mas sempre desenhou. Mostrava o seu trabalho online e as encomendas cresceram de uma forma exponencial, de modo que foi difícil conciliar as duas coisas.
Despediu-se antes da pandemia, uma decisão arriscada, que acabou por compensar com as propostas de galerias e concept stores para ter o trabalho exposto.
Começou com ilustração em 2018. Hoje em dia tem o seu próprio ateliê, onde faz a experiência de novas técnicas e também desenvolve o gosto pela cerâmica. Acredita que estes eventos de rua são “um momento que aquece o coração”. Às próximas edições do Bazar à Noite são nos dias 27 de julho e 31 de agosto.
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