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António Morgado contribuiu para a qualificação de Portugal para a Volta a França do Futuro

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A seleção nacional de ciclismo cumpriu o objetivo na Corrida da Paz, prova da Taça das Nações de Sub-23 que decorreu na Chéquia na semana passada, entre quinta-feira e domingo, selando o apuramento para a Volta a França do Futuro. O resultado aconteceu apesar dos azares que assolaram a equipa, como a doença de Lucas Lopes, o furo que impediu o caldense António Morgado de terminar no pódio e a queda de Daniel Lima, na 4.ª e última etapa.
O caldense ficou em 3.º numa das etapas

A seleção nacional de ciclismo cumpriu o objetivo na Corrida da Paz, prova da Taça das Nações de Sub-23 que decorreu na Chéquia na semana passada, entre quinta-feira e domingo, selando o apuramento para a Volta a França do Futuro. O resultado aconteceu apesar dos azares que assolaram a equipa, como a doença de Lucas Lopes, o furo que impediu o caldense António Morgado de terminar no pódio e a queda de Daniel Lima, na 4.ª e última etapa.

Os quinze primeiros países da Taça das Nações asseguravam o passaporte para França. Depois de um bom desempenho no Grande Prémio das Nações, Portugal ocupava o 11.º lugar no ranking. A meta era assegurar a participação na corrida francesa, que dá palco aos melhores sub-23 mundiais.

Com esse objetivo em vista, Portugal apresentou-se na Chéquia com Alexandre Montez (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), António Morgado (UAE Team Emirates), Daniel Lima (Israel Premier Tech Academy), Gonçalo Tavares (Hagens Berman Jayco), Lucas Lopes (Supermercados Froiz) e João Martins (Rádio Popular-Paredes-Boavista).

A Corrida da Paz decidiu-se ao longo de quatro etapas, que totalizaram 467,9 quilómetros.

Na 1.ª etapa a vitória foi para o dinamarquês Morten Aalling Nørtoft, seguido do britânico Louis Sutton e do norueguês Storm Ingebrigtsen. Chegaram com seis segundos de vantagem sobre o pelotão, onde estavam quatro portugueses: Daniel Lima, 23.º, Gonçalo Tavares, 55.º, António Morgado, 64.º, e Alexandre Montez, 85.º.

Na 2.ª etapa, Daniel Lima voltou a ser o melhor corredor da seleção nacional, chegando na 15.ª posição e subindo ao 18.º lugar da classificação geral. António Morgado vítima de furo, cedeu 30 segundos para o pelotão, passando para 66.º da geral, a 46 segundos. Morten Aalling Nørtoft manteve a camisola amarela.

António Morgado foi 3º. classificado na terceira etapa e subiu à 14.ª posição, a 36 segundos da camisola amarela. Daniel Lima, 11.º, progrediu para o 10.º lugar. A vitória na etapa deu ao francês Brieuc Rolland o comando da geral.

Na última etapa, o neerlandês Wessel Mouris acabaria por cortar a meta isolado, com 28 segundos de vantagem sobre o pelotão de quase 50 unidades, no qual vinham integrados António Morgado, 18.º, Gonçalo Tavares, 24.º, e Daniel Lima. Este cairia a cerca de 400 metros da meta. Chegou no lugar 62.º, mas foi-lhe creditado o tempo do pelotão principal.

Feitas as contas, Brieuc Rolland ganhou a Corrida da Paz, deixando o belga Aaron Dockx a quatro segundos e o francês Léo Bisiaux a 15 segundos. Daniel Lima terminou na 10.ª posição, a 29 segundos, António Morgado foi 14.º, a 36 segundos, Gonçalo Tavares foi 24.º, a 1m12s. Seguiram-se Alexandre Montez, 62.º, a 12m06s, e João Martins, 92.º, a 32m12s.

A consistência de todo o coletivo português valeu a Portugal terminar na 2ª posição da classificação geral por equipas, a 32 segundos dos Países Baixos.

A classificação permitiu a Portugal ficar no 10.º lugar do ranking da Taça das Nações, o que garante o apuramento direto para a Volta a França do Futuro.

“Num balanço global da Corrida da Paz, julgo que temos de estar satisfeitos. Cumprimos o objetivo fundamental, que era somar os pontos necessários para garantir a presença na Volta à França do Futuro. Além disso, estivemos na discussão desta prova. O 10.º lugar do Daniel Lima é muito bom a este nível e o António Morgado, se não fossem os 30 segundos perdidos com o furo da 2.ª etapa, teria terminado no pódio. O 2.º lugar na geral coletiva demonstra uma grande consistência de toda a equipa”, resume o selecionador nacional, José Poeira.

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