Cerca de 250 seniores subiram ao palco e apresentaram a sua coreografia em representação dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP).
O auditório estava cheio, não só das estrelas que proporcionaram o espetáculo, mas dos outros 400 idosos das instituições que apreciaram as diferentes danças.
Foi a segunda edição do evento organizado pela Câmara e do Grupo Concelhio de Apoio à Pessoa Idosa das Caldas da Rainha. O evento contou com o apoio da Escola Vocacional de Dança, da RiSa Dance School e do diretor técnico do CCC, José Ramalho. A iniciativa teve ainda com a colaboração dos animadores das instituições.
O espetáculo foi apresentado por José Ramalho, que destacou que a dança na terceira idade pode “aperfeiçoar de forma descontraída o condicionamento físico e a saúde mental”.
Houve também alguns músicos profissionais que se associaram ao espetáculo.
A vereadora Conceição Henriques sublinhou a importância de promover o envelhecimento ativo e saudável. Foi para a autarca “um espetáculo único que proporcionou aos utentes das instituições uma nova experiência, boa disposição e camaradagem para uma tarde inesquecível”.
“Foi emocionante ver um espetáculo de valor artístico, técnico e de partilha”, transmitiu.
A vereadora sublinhou ainda que nas reuniões que tem com o Grupo Concelhio de Apoio à Pessoa Idosa “há sempre uma tónica que nós imprimimos na preparação das atividades, onde consideramos que têm que ter valor acrescentado e qualidade, porque são iniciativas que se dirigem a um público muito especial”.
“Eu tenho um carinho muito grande por este evento porque os destinatários são também os atores”, adiantou.
Conceição Henriques destacou ainda o facto de ser uma atividade “num sítio confortável e muito digno”.
Vera Ferreira, diretora técnica da Casa do Povo de A-dos-Francos e em representação do Grupo Concelhio de Apoio à Pessoa Idosa das Caldas da Rainha, agradeceu a todos que colaboraram no evento referindo, que é uma iniciativa que “envolve um planeamento e uma programação muito grande, desde os ensaios à preparação dos fatos”.
“É a forma como queremos dignificar o envelhecimento e a terceira idade, onde as atividades não podem ser só almoços”, salientou.
Vera Ferreira realçou ainda a oportunidade que o evento tem em proporcionar aos idosos “o acesso à cultura num espaço digno de espetáculos”.
A Associação Social e Cultural Paradense representou Trás-os-Montes com a “Dança dos Pauliteiros”.
O Centro Social Paroquial de Caldas da Rainha representou o Brasil com “Carmen Miranda” e a Casa do Povo de A-dos-Francos trouxe uma coreografia de “Kizomba” em representação de Angola.
Os seniores do Montepio Rainha D. Leonor procederam ao descamisar e malhar do milho ao som do “Malhão”, que é do Douro Litoral.
O Centro de Apoio Social da Freguesia de São Gregório apresentou o “Forró do Brasil” e a Associação do Desenvolvimento Social da Freguesia de Alvorninha levou ao evento o Rancho Folclórico (Estremadura).
Participaram ainda no espetáculo a Associação de Solidariedade e Educação de Salir de Matos com a “Dança da Tina” da Guiné-Bissau, o Centro de Apoio Social do Nadadouro com o “Batuque” de Cabo Verde e o Centro Paroquial de Santa Catarina com a “Dança dos Cus” da Beira Litoral.
O Brasil voltou a ser representado pela Fonte Santa – Centro Social da Serra do Bouro com a “Capoeira”. O Centro Social Paroquial Nossa Senhora das Mercês – Carvalhal Benfeito animou a festa com a “Dança Tebe-Tebe” de Timor Leste.
A Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha representou São Tomé e Príncipe com a dança “Ússua” e o Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Piedade de Vidais animou o espetáculo com a dança “Chula” do Douro Litoral.
A Universidade Sénior Rainha Dona Leonor, que participou pela primeira vez, levou ao palco o “Bailinho da Madeira”.
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