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“Caminhada pela Investigação” vai angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro

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Caldas da Rainha é uma das localidades do país que vai dinamizar uma Caminhada pela Investigação, a ter lugar a 19 de maio, para a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), com um percurso de seis quilómetros pelo Parque e pela Mata.

Caldas da Rainha é uma das localidades do país que vai dinamizar uma Caminhada pela Investigação, a ter lugar a 19 de maio, para a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), com um percurso de seis quilómetros pelo Parque e pela Mata.

Com organização local da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, a caminhada conta com o apoio do recém-constituído grupo de apoio caldense da Liga.

Nesse dia vão realizar-se em todo o país várias corridas e caminhadas, com o objetivo de angariar fundos e dar visibilidade para a investigação científica na área da oncologia.

Nas Caldas da Rainha as madrinhas da caminhada vão ser a cantora Rebeca e a fundadora do projeto Olha-Te, Célia Antunes, duas caldenses que já foram doentes oncológicas.

Segundo o presidente da União de Freguesias, Pedro Brás, o objetivo é conseguir envolver o maior número de pessoas possível. “Queremos unir a cidade em prol desta causa”, referiu.

A concentração será às 10h00 no Céu de Vidro, percorrendo depois o interior do Parque D. Carlos I e a Mata Rainha D. Leonor. No final da caminhada, que será no Céu de Vidro, vão convidar todos os participantes a voltarem à Mata para realizar um piquenique.

Na conferência de imprensa de apresentação da caminhada, Cristina Gonçalves Ferreira, mandatária para a criação de grupos de apoio e delegações da Liga no núcleo regional do Sul, salientou a enorme evolução que se tem registado nos tratamentos oncológicos “que são muito menos invasivos, ‘alteradores’ do dia-a-dia dos doentes e com mais taxa de sucesso”.

As verbas angariadas serão destinadas a bolsas de investigação. Todos os anos a Liga seleciona uma série de investigadores para serem apoiados, os quais vão fazer formação na Fundação Champalimaud, mas também em instituições de países como Alemanha e Holanda.

No ano passado a União de Freguesias realizou a sua primeira caminhada solidária, a favor da CRAPAA – Caldas da Rainha Associação Protectora dos Animais Abandonados e da Rede Leonardo Da Vinci – Protecção Animal.

Segundo Pedro Brás, ao realizarem uma caminhada dentro do Parque e da Mata estão a poupar muitos custos em policiamento e “assim sobra mais dinheiro para as causas que pretendemos apoiar”.

Em 2024 estava previsto realizarem a segunda edição a 5 de maio, mas acabaram por alterar a data para fazer coincidir com a iniciativa nacional da LPCC. No entanto, mantiveram tudo o que já estava previsto, inclusive as madrinhas convidadas.

A cantora não pôde estar presente na apresentação da iniciativa, mas Célia Antunes aproveitou a oportunidade para falar da sua experiência na luta contra o cancro e do trabalho que desenvolve no Olha-te. “É muito importante todo o apoio que se possa dar às pessoas para se reconstruírem, após a catástrofe pela qual passam quando têm um cancro”, salientou.

Criado grupo de apoio à Liga

O Grupo de Apoio à Liga Portuguesa Contra o Cancro das Caldas da Rainha foi constituído recentemente e já tem instalações, cedidas pela autarquia, que devem ser inauguradas em breve.

Atualmente, o grupo é constituído por 30 voluntários, das mais diversas áreas. Está previsto que comecem a prestar voluntariado no serviço de oncologia do hospital das Caldas da Rainha.

A futura sede vai ter disponível uma fisioterapeuta (formação na área da oncologia) e uma psicóloga, para além de se realizarem atividades de ioga, costura e expressão pela música, entre outras. Vai existir também apoio jurídico.

De acordo com a coordenadora local, Teresa Xavier, o grupo vai estabelecer parcerias com algumas farmácias para que os doentes oncológicos com carências financeiras tenham acesso gratuito a medicação, ou seja, sem terem de pagar a parte que não é comparticipada pelo Estado.

Em fevereiro, realizaram nas Caldas da Rainha um rastreio de cancro oral e da pele, promovido pela Liga.

Segundo a responsável da Liga, Cristina Gonçalves Ferreira, para além das delegações a Liga começou a criar grupos de apoios, de forma a estarem presentes em mais localidades do país. Em Portugal existem mais de 22 mil voluntários a trabalharem nos hospitais.

Todos os que prestam serviço voluntário nos hospitais têm de fazer uma formação própria. A responsável salientou que nem todas as pessoas têm caraterísticas para fazerem este género de voluntariado. “Em certos casos pode ser prejudicial para o doente ou para o voluntariado, por isso é sempre feita uma avaliação psicológica”, explicou.

Como fazem parte do grupo caldense alguns voluntários que já faziam voluntariado no Instituto Português de Oncologia e vieram morar para a região, podem a qualquer momento fazer o mesmo no hospital das Caldas porque já têm a formação necessária.

Cristina Gonçalves Ferreira lembrou todas as atividades em que a Liga está envolvida, da investigação ao apoio aos doentes oncológicos e aos seus familiares e cuidadores, entre outras.

É no papel que assume com os doentes com carências económicas que mais se destaca o trabalho da LPCC, no qual está incluído o fornecimento de próteses ou medicação, mas também no apoio jurídico e financeiro.

A Liga tem também intervindo na área da prevenção, com a realização de rastreios (da mama, da pele e cavidade oral) e sessões de esclarecimento em escolas, entre outros locais.

A responsável da Liga aproveitou a ocasião para alertar para o crescimento de casos de certos tipos de cancro como o da pele, onde há pouca prevenção e muito abusos de exposição solar.

Na sequência dos rastreios, a Liga compromete-se a fazer o acompanhamento de todas as pessoas a quem sejam detetados problemas oncológicos. “Fazemos isto até que tenham acompanhamento hospitalar”, referiu Cristina Gonçalves Ferreira.

Voluntária no hospital de Évora, a responsável salientou que naquele estabelecimento hospitalar, depois de terem iniciado os rastreios, as mastectomias radicais diminuíram 70% porque passou a existir uma deteção mais precoce. 

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