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Excesso de ervas marinhas na Lagoa de Óbidos vai ser alvo de estudo

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Dois secretários de Estado, do Ambiente e das Pescas, estiveram na Lagoa de Óbidos a 24 de janeiro, a convite da Associação de Pescadores e Mariscadores da Lagoa de Óbidos (APMLO), acompanhados dos responsáveis das principais entidades do Ambiente e dos presidentes das câmaras das Caldas da Rainha e de Óbidos

Dois secretários de Estado, do Ambiente e das Pescas, estiveram na Lagoa de Óbidos a 24 de janeiro, a convite da Associação de Pescadores e Mariscadores da Lagoa de Óbidos (APMLO), acompanhados dos responsáveis das principais entidades do Ambiente e dos presidentes das câmaras das Caldas da Rainha e de Óbidos

O objetivo da APMLO foi a de levar ao local estes responsáveis, de forma a verificarem as dificuldades de navegabilidade, devido ao crescimento excessivo ervas marinhas, e os constrangimentos para os pescadores e mariscadores.

O presidente da APMLO, Sérgio Félix, salientou nos últimos dois anos o desenvolvimento ervas marinhas tem sido muito acima do normal, o que será devido à oxigenação insuficiente da água por causa do assoreamento. O presidente da Câmara das Caldas, Vitor Marques, referiu que o problema é “entrar cada vez menos água salgada na Lagoa”.

Neste dia foi anunciado que o crescimento das ervas marinhas na Lagoa vai ser um dos alvos de um programa de monitorização da pequena pesca e apanha nos ambientes estuarinos de Portugal que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) pretende realizar.

Segundo o presidente do IPMA, José Guerreiro, estas são “normalmente sinal de saúde do ecossistema, mas neste caso não o são devido ao crescimento excessivo e anormal em relação ao que existia antes”.

Conhecedor da Lagoa de Óbidos, José Guerreiro tem noção de que o que aconteceu nos últimos dois anos é fora do normal e deve ser apurada a causa do aparecimento de tantas ervas marinhas.

Por outro lado, esta matéria orgânica pode ser utilizada noutros locais para repovoamento onde façam falta.

Entidades voltaram a juntar-se à mesa

Durante a manhã houve um passeio de bateira pela Lagoa e depois de um almoço, seguiu-se uma reunião técnica com as várias entidades, embora já sem os dois secretários de Estado.
No final da reunião, ficou o compromisso de todas as entidades presentes colaborarem para se encontrar a melhor solução, garantir o ecossistema da Lagoa e a sua navegabilidade.

“É importante termos conseguido juntar à mesma mesa, todas as entidades que podem, em conjunto, contribuir para uma solução sustentável e concertada”, destacou a secretária de Estado das Pescas, Agricultura e Alimentação, Teresa Coelho, antes do início da reunião.

A governante lembrou que esta foi mais uma das reuniões que realizou no local, uma das quais há menos de três semanas, e que alguns dos problemas que lhe foram apresentados antes pelos pescadores e mariscadores “já foram resolvidos”.

Na visita e reunião técnica de 24 de janeiro, a governante quis reunir na mesma mesa as várias entidades que podem trabalhar em conjunto nas soluções necessárias.

“Apesar de ser uma competência exclusiva da Agência Portuguesa do Ambiente, torna-se importante o envolvimento de várias tutelas para garantir uma resposta que sirva os superiores interesses da Lagoa e dos seus utilizadores nas diversas dimensões e tipologias”, adiantou Teresa Coelho.

O presidente da Câmara de Óbidos, Filipe Daniel, mostrou o seu agrado pela presença de todas estas entidades na Lagoa e pediu que os especialistas apresentem as suas soluções, de forma a que esta “não seja gerida com base em sensibilidades”, mas a partir de dados concretos. Só desta forma acha que podem ser tomadas decisões políticas.

Na sua opinião, deve ser também reaproveitado o estudo de 2013 sobre a forma de fixar o local onde se faz a ligação entre a Lagoa e o mar.

Tal como a secretária de Estado salientou, em 2022 foi realizada uma dragagem no valor de 14,6 milhões de euros e “não é possível continuarmos com este género de intervenções cíclicas”. Para Filipe Daniel, os resultados dessa dragagem foram positivos e só a zona que não foi intervencionada “é que está pior”.

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