As AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular nas escolas das Caldas da Rainha “estão a funcionar plenamente na maioria das escolas e das turmas, existindo, porém, alguns horários para os quais ainda não foram encontrados professores disponíveis”, revelou a Câmara, que é a responsável pela promoção das AEC.
“A fim de resolver a situação, estão a ser realizados todos os esforços por parte do Município e da empresa que presta o serviço”, adiantou a autarquia, acrescentando que neste momento “são as atividades de Expressão Dramática e Corporal e Atividades Musicais e Culturais que estão a decorrer no menor número de turmas”.
Segundo a autarquia, o atraso no funcionamento das AEC deveu-se a um “contratempo com a empresa que ganhou o concurso promovido pelo Município”. Houve um concurso público para as AEC e a empresa que ficou em primeiro lugar “não procedeu ao envio dos documentos necessários, o que levou a câmara rapidamente a recorrer à entidade que estava posicionada em 2º lugar no concurso, ou seja, a empresa Komprodigio – Soluções Em Ensino Unipessoal Lda”.
As respostas da Câmara foram solicitadas pelo JORNAL DAS CALDAS depois de várias queixas de encarregados de educação que estão preocupados devido ao pleno funcionamento das AEC e às incertezas relativamente ao início da Componente de Apoio à Família (CAF).
Dizem que lhes foi pedido pelos professores e auxiliares “para irem buscar os meninos às 16h00”. Os pais pedem “soluções e respostas pois muitos pais não podem ir buscar os filhos às quatro horas da tarde”.
Quanto à CAF, alegam que alguns agrupamentos de escolas iniciaram o ano letivo do 1° ciclo sem ter uma entidade que a assegure.
Revelam ainda que “não existiu nenhuma informação ou comunicado oficial relativamente a estas questões”.
Quanto à CAF, a Câmara respondeu que é “implementada por “autarquias, associações de pais, instituições particulares de solidariedade social ou por outras entidades que promovam este tipo de resposta social, mediante acordo com os agrupamentos de escolas”, indicando que “a implementação desta resposta depende da necessidade manifestada pelos encarregados de educação, número exequível de intenções, inscrições, recursos humanos e espaços adequados”.
Segundo o município, “as CAF, ao contrário das AEC, não são de oferta obrigatória, nem foram anteriormente implementadas pelo Município, razão pela qual não houve qualquer informação neste sentido”.
“Tanto quanto é do nosso conhecimento, apenas a Escola Básica de Nossa Senhora do Pópulo tinha CAF, por iniciativa dos encarregados de educação, como antes dito, sem qualquer envolvimento do Município”, explicou a Câmara ao JORNAL DAS CALDAS.
A autarquia informou ainda que “caso os pais tenham necessidade desta resposta, poderão voltar a contratualizar diretamente, ou manifestar esta necessidade ao Município, que dentro dos pressupostos indicados e dentro da existência de recursos tentará encontrar uma solução”.
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