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Boa qualidade da pera mas menos quantidade

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A Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP) divulgou o relatório da colheita de pera rocha referente à campanha de 2023, revelando que segundo a informação recolhida junto dos seus associados com central fruteira relativamente à quantidade apanhada houve uma quebra de 13% em relação ao ano passado e de 51% em comparação com 2021.
Apesar da menor quantidade de fruta disponível, o setor permanece empenhado na valorização da pera rocha

A Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP) divulgou o relatório da colheita de pera rocha referente à campanha de 2023, revelando que segundo a informação recolhida junto dos seus associados com central fruteira relativamente à quantidade apanhada houve uma quebra de 13% em relação ao ano passado e de 51% em comparação com 2021.

A colheita de pera rocha dos associados da ANP em 2023 foi de 107.111 toneladas, o que representa uma diminuição de 16.563 toneladas relativamente a 2022 e de 109.279 toneladas em relação a 2021.

Estima-se que a produção dos associados da ANP corresponda a 89% do total da produção nacional, apontando-se para cerca de 120 mil toneladas o total de pera rocha colhida no país em 2023 (associados e não associados da ANP).

Relativamente à composição do volume colhido em termos de calibres, é verificada uma semelhante distribuição entre calibres inferiores a 60 mm (51%) e superiores a 60mm (49%). Representando uma ligeira melhoria relativamente a 2022, fica aquém do registado em 2021, ano em que mais de 63% dos frutos teve calibre superior a 60 mm. Relativamente às peras com menos de 55 mm, prevê-se que em 2023 representem 22% do total.

Trata-se do segundo pior ano desde 2010 da pera rocha, sendo que apenas em 2012 foi registado volume de colheita inferior. Esta quebra explica-se “pelas condições climáticas adversas em vários momentos determinantes do ciclo produtivo, que resultaram na diminuição do número e calibre dos frutos e potenciaram a elevada incidência de doenças, culminando com o escaldão na primeira semana de agosto”.

“A diminuição das substâncias ativas autorizadas no combate a pragas e doenças tem constituído um desafio adicional, à semelhança do que se verifica noutras culturas e noutros países da Europa”, refere a ANP.

Para a associação, “desta situação de dois anos consecutivos de quebra na produção resulta uma enorme pressão na sustentabilidade do setor, que se reflete na potencial perda de rendimento de todos os envolvidos na cadeia, e que terá de ter reflexo ao nível dos preços praticados, sob pena de não existirem meios para suportar uma nova campanha”.

A ANP recorda o papel que a pera rocha desempenha na oferta de frutos frescos: “A nível nacional, quando é possível ter uma colheita normal, tem a capacidade de fornecer os portugueses durante a maior parte do ano; no mercado externo está no top cinco da exportação de fruta nacional há vários anos”.

Apesar da menor quantidade de fruta disponível, o setor “permanece empenhado na valorização da pera rocha e em especial da marca coletiva Rocha do Oeste, fornecendo frutos de excelente qualidade e segurança alimentar aos consumidores no mercado nacional e no mercado externo”.

A associação e os seus associados estão também a trabalhar na procura de soluções para ultrapassar os desafios, contando nesse processo com a administração central e local e outras entidades ligadas à pera rocha do Oeste.

Foi pedido ao Governo que seja declarado o Estado de Calamidade na Região Oeste, como consequência dos elevados prejuízos causados pelo escaldão (calor excessivo) dos dias 7 e 8 de agosto. Existem relatos de estragos na ordem dos 50%.

Entretanto, de 3 a 5 de outubro a ANP esteve com a Portugal Fresh na Fruit Attraction – feira internacional do sector das frutas e hortícolas, em Madrid, Espanha, com um stand expositor da pera rocha do Oeste.

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