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BE apela à manifestação de 30 de setembro pela habitação

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A sardinhada na margem caldense da Lagoa de Óbidos, que decorreu no passado sábado e que é uma tradição do Bloco de Esquerda (BE), marcou o recomeço da atividade política depois do verão, retomando ainda um hábito interrompido pela pandemia. A luta pela habitação, a saúde e o trabalho foram alguns dos temas destacados. 
Tradicional sardinhada do Bloco de Esquerda junto à Lagoa de Óbidos

A sardinhada na margem caldense da Lagoa de Óbidos, que decorreu no passado sábado e que é uma tradição do Bloco de Esquerda (BE), marcou o recomeço da atividade política depois do verão, retomando ainda um hábito interrompido pela pandemia. A luta pela habitação, a saúde e o trabalho foram alguns dos temas destacados. 

O fundador do Bloco de Esquerda (BE) e dirigente do partido, Luís Fazenda, marcou presença, revelando que “é uma estreia nesta sardinhada”. “O que me trouxe é a mobilização e convívio com todos os camaradas e amigos desta região e sobretudo pelo empenho que todos estamos a ter em demonstrar que o Partido Socialista tem vindo a empobrecer o país, nomeadamente àqueles que vivem do seu trabalho e das pensões”, disse.

O dirigente do BE afirmou que o país, como o distrito de Leiria, vão ter as maiores manifestações populares no dia 30 pelo direito à habitação, que é “uma alavanca poderosa para contestar a política do Governo e para mostrar que existe alternativas para limitar as rendas, controlar os créditos à habitação e que haja mais oferta no mercado”. 

Ciente da luta das Caldas para que não perca o hospital, Luís Fazenda declarou que “a racionalização não pode ser nunca confundida com a retirada de meios de determinados setores da população”. “Essa tem sido a lógica há mais de vinte anos em Portugal, desde a concentração de maternidades e uma série de outras medidas que acabaram por no final desproteger as pessoas que necessitam desses serviços”, relatou.

Referiu ainda que podem-se multiplicar exemplos em “relação à ferrovia, transportes públicos, repartições do Estado, apoio à agricultura, entre outros mecanismos estatais”, considerando que “não é tanto a questão da racionalização que importa, mas qual é a rede de serviço público que realmente melhora a vida das pessoas”.

Ricardo Vicente, membro da Comissão Coordenadora Distrital de Leiria do BE e membro da Mesa Nacional, manifestou que não querem entrar “na guerrilha que existe entre municípios, em que cada um puxa para o seu lado a localização ideal do hospital”, defendendo que o Governo “não deve em nenhuma circunstância entregar essa decisão às autarquias, porque essa é a forma que tem usado ao longo de décadas de responsabilizar os órgãos autárquicos por não haver novo hospital, por não se entenderem sobre a sua localização”. 

“Para o BE o Bombarral pode ser uma localização, desde que responda às necessidades identificadas a nível de deslocação, de servir a população regional e garantir a melhoria dos serviços”, adiantou Ricardo Vicente.

Segundo apontou, a localização está “numa zona central com acessos de autoestrada e com estação de comboio próximo, agora é necessário garantir transportes e um investimento de coesão territorial que está em falha há muito tempo, desde a linha ferroviária às articulações ferroviárias, que são miseráveis na região”. “O que interessa é responder às necessidades e garantir a continuidade das infraestruturas do Centro Hospitalar do Oeste quer em Torres Vedras, Peniche e em Caldas da Rainha com novas funções de proximidade”, sublinhou.

A Lagoa de Óbidos voltou uma vez mais a ser o lugar da sardinhada distrital, reforçando a importância ambiental deste sistema lagunar, que para o BE apresenta “necessidade de ter uma draga permanente”. 

O evento marcou a “rentrée da nossa atividade política e há um processo relevante em torno do direito à habitação que é um problema também no distrito de Leiria e vai haver uma grande manifestação a nível nacional e no distrito que já tem convocatórias na Nazaré e em Leiria, para onde nos mobilizaremos”, relatou.

O bloquista referiu ainda que vão apresentar nas assembleias municipais de Peniche e Caldas da Rainha e na Assembleia da República “uma proposta para garantir uma rede de transportes coletiva que faça a interligação entre os três hospitais, porque há muitas pessoas que querem visitar os familiares e não têm transportes públicos, e profissionais que residem num concelho e trabalham noutro, e utentes que precisam de fazer deslocações de um hospital para outro”.

Ricardo Vicente revelou ainda que a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, virá brevemente ao distrito.

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