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Dia do Emigrante celebrado com almoço e inauguração de placa comemorativa

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Depois de no ano passado não se ter realizado o tradicional convívio do Dia do Emigrante, a Câmara das Caldas decidiu este ano voltar a assinalar a efeméride, a 10 de agosto.

Depois de no ano passado não se ter realizado o tradicional convívio do Dia do Emigrante, a Câmara das Caldas decidiu este ano voltar a assinalar a efeméride, a 10 de agosto.

Cerca de 500 emigrantes participaram no almoço oferecido nas Tasquinhas e, à tarde, a autarquia fez ainda uma sessão de homenagem aos 40 anos da Associação Regional Caldense (ARC).

Em 2001 esta associação, que junta a comunidade de emigrantes caldenses nos Estados Unidos da América, ajudou a pagar o monumento instalado na rotunda junto à antiga EDP que homenageia que partiu da sua terra para conseguir melhores condições de vida. Da autoria do falecido escultor Antonino Mendes, o monumento apresenta simbolicamente uma porta de entrada e saída, mas também uma mesa com as cadeiras (que representam todos os continentes), onde os emigrantes convivem.

Este ano foi colocada uma placa com a frase “Longe é um lugar que não existe…” (título de um livro de Richard Bach) e a menção de que a associação está há 40 anos a ligar Caldas da Rainha aos Estados Unidos da América.

O presidente da Câmara das Caldas, Vitor Marques, sublinhou que é uma grande satisfação que os emigrantes voltem sempre à sua terra e que todos sentem um orgulho pelo que têm feito pelo mundo fora. “Obrigado a todos por representarem tão bem as Caldas da Rainha”, sublinhou o autarca.

O presidente da União de Freguesia de Santo Onofre e Serra do Bouro, Nuno Santos, contou que ele também é filho de emigrantes. “Sei bem o que é estar lá longe e ter saudades da nossa terra, assim como a alegria que é voltarmos”, referiu.

Para Flávio Jacinto, presidente da Junta de Salir do Matos, é um motivo de orgulho para os caldenses poder realizar este evento. “É sinal de que, apesar de estarem longe, o vosso coração está cá”, disse.

Alice Gesteiro, presidente da Junta do Nadadouro, em representação do presidente da Assembleia Municipal fez questão de agradecer aos membros da associação pela forma como têm sempre recebido tão bem os caldenses nos Estados Unidos. “Só quando os visitamos é que conseguimos perceber o que é viver Portugal e as Caldas da Rainha noutro continente, com tanto amor que têm pela sua terra”, explicou. Também o presidente da Câmara agradeceu a forma como sempre são recebidos. “Sentimo-nos sempre em casa”, disse.

Durante a cerimónia junto ao monumento do Emigrante, o apresentador João Carlos Costa sublinhou todo o trabalho que a ARC tem realizado, não só nos Estados Unidos mas também nas Caldas, onde até tem apoiado o Hospital, entre outras instituições.

No entanto, segundo Jorge Ventura, presidente da ARC, no ano passado os elementos da comunidade ficaram tristes por o município não ter realizado o Dia do Emigrante nas Caldas. “Sentimo-nos menosprezados, era algo que se realizava há muitos anos”, adiantou. Por outro lado, os autarcas caldenses não deixaram de continuar a deslocar-se aos Estados Unidos para participar no aniversário da associação, para o qual são sempre convidados.

“A explicação para não se ter realizado o almoço o ano passado foi um pouco vaga”, lamentou também Jorge Ventura.

“Este almoço é muito importante para todas as comunidades de emigrantes caldenses, espalhadas pelo mundo, por isso agradecemos ao presidente da Câmara por reativar esta iniciativa”, referiu.

A ARC tem mais de mil associados e este ano querem realizar, pela primeira vez, uma reunião na Flórida. O encontro terá lugar a 4 de novembro, em Port Saint Lucie, e deverá contar com a participação de Vitor Marques. “Vamos tentar juntar muitos caldenses que estão espalhados naquela região”, informou Jorge Ventura.

A associação há cerca de 20 anos que oferece duas bolsas de estudo e desde o ano passado também a Câmara das Caldas da Rainha está proporcionar o mesmo número de apoio aos descendentes caldenses.

Segundo o dirigente, atualmente praticamente não há caldenses a emigrarem para os Estados Unidos, pelo contrário há muitos a regressarem a Portugal. “Por exemplo, a minha neta está atualmente a fazer um estágio em Portugal”, disse. Também há muitos que vêm passar a sua reforma nas Caldas.

Jorge Ventura salientou que Portugal está na moda também para os próprios americanos, pelas suas caraterísticas especiais. “Não há nenhum americano que venha aqui uma primeira vez e que não volte com amigos e familiares”, indicou. Por outro lado, “com uma reforma americana vive-se aqui muito bem”.

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