Composto por pessoas de diversas profissões, o grupo pretende promover no dia 20 de julho uma marcha entre Caldas e Óbidos, no período em que decorre o “debate da nação” na Assembleia da República.
O movimento vai ainda “colocar uma providência cautelar ou uma ação judicial contra a decisão do ministro da saúde sobre a localização do Hospital no Bombarral e a extinção do Hospital das Caldas tal como o conhecemos”. “Um dos fundamentos principais será a decisão do ministro não ir de encontro ao Plano Regional de Ordenamento do Território do Oeste”, refere em comunicado.
O movimento estava previsto apresentar-se a 11 de julho na Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, já depois do fecho desta edição do JORNAL DAS CALDAS.
O grupo defende a “cisão do Centro Hospitalar do Oeste e criação de uma Unidade Local de Saúde Oeste Norte, integrando os Hospitais de Caldas da Rainha e de Peniche e o Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte (e eventualmente integrar freguesias de Alcobaça e Rio Maior)”.
Quer salvaguardar na unidade das Caldas especialidades como cirurgia geral, ortopedia, medicina interna, ginecologia, obstetrícia, gastroenterologia, psiquiatria, pediatria, otorrinolaringologia, patologia clínica, imunohemoterapia, medicina física e de reabilitação, imagiologia e cardiologia.
“Só queremos um hospital nas Caldas em pleno funcionamento”, diz o grupo, que reclama a garantia de uma “urgência médico-cirúrgica em Caldas da Rainha e uma urgência básica em Peniche, requalificando ainda Peniche para uma unidade de cuidados continuados e internamento em psiquiatria, complementando-se com Caldas da Rainha”.
Segundo o movimento, até à construção de um novo hospital exige ao Governo “melhorias do atual edifício do Hospital das Caldas e requalificação da unidade em Peniche”.
Pretende igualmente sensibilizar a Câmara e Assembleia Municipal das Caldas da Rainha para “criar condições para a captação de profissionais de saúde, como por exemplo a isenção de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), taxa de água e saneamento, entre outras taxas municipais possíveis, de modo a que o Hospital das Caldas seja atrativo para esses profissionais”.
Os elementos do grupo afirmam que estão “disponíveis para conversar e debater estas ideias e outras com todos os que se quiserem juntar”.
O movimento cívico é composto por Cláudio Silva, Carlos Barroso, Luís Pires, Joaquim Silva, José Galinha, Jorge Reis, Fernanda Hilário, Pedro Fiandeiro, Rui Gomes, Rui Vogado, entre outros.
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