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O 9º ano e agora? Começar a definir o futuro

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O 9º ano e agora? Começar a definir o futuro. Esta é a questão que se coloca aos milhares de alunos que estão a frequentar o 9º ano de escolaridade e que têm que fazer as suas escolhas, para começar a definir o seu futuro.
Vítor Lapa, diretor do Cenfim - núcleos de Caldas da Rainha e Peniche

O 9º ano e agora? Começar a definir o futuro. Esta é a questão que se coloca aos milhares de alunos que estão a frequentar o 9º ano de escolaridade e que têm que fazer as suas escolhas, para começar a definir o seu futuro.

Segundo Vítor Lapa, diretor do Cenfim (Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e da Metalomecânica), núcleos de Caldas da Rainha e Peniche, nesta fase é importante que os alunos possam fazer uma escolha “consciente e que tenham na sua posse informação sobre as áreas de ensino e profissionais existentes, tanto na sua escola como noutras escolas e centros de formação do concelho e região”.

É para este responsável fundamental “perceber a vocação do aluno e se a sua vontade está mais direcionada para a continuidade dos estudos ou se pondera a integração no mercado de trabalho após terminar o secundário, deixando para essa altura uma decisão sobre a candidatura ou não ao ensino superior”.

“Atualmente existe um concurso próprio de acesso ao ensino superior para alunos do ensino profissional, que não obriga à realização dos exames nacionais, dando mais oportunidades a estes jovens para continuarem os seus estudos”, relatou.

“Embora um dos objetivos do Estado seja que metade dos alunos que concluem o ensino secundário o façam pela via profissional, aproximando-se da média dos países europeus mais industrializados e mais fortes economicamente, persiste na opinião pública e, infelizmente, nalguns profissionais de educação, o estigma que o ensino profissional é para alunos com poucas capacidades e que não têm condições de ingressar no ensino superior”, fez notar.

“Nada mais errado”, salientou Vítor Lapa, que atribui esta opinião ao “desconhecimento”, pois “quem está ligado ou passou pelo ensino profissional terá seguramente uma opinião bem diferente”.

De acordo com o diretor do Cenfim, “não existem modalidades de ensino melhores ou piores, trata-se de sistemas de ensino/aprendizagem distintos que servem públicos com características e objetivos diferenciados, mas que no fundo se complementam na sua missão de formar a população”.

Vincando a “escassez de profissionais qualificados para alguns dos principais setores de atividade, como por exemplo o turismo (hotelaria e restauração), a construção civil e a indústria no seu geral”, apontou que no setor da metalurgia, metalomecânica e eletromecânica estima-se a necessidade de cerca de 30 mil trabalhadores.

Para se resolver esta asfixiante falta de mão de obra qualificada para os diversos sectores de atividade é imprescindível a “valorização do ensino profissional, para que os jovens olhem esta modalidade de ensino como uma oportunidade de futuro e não apenas o último recurso face às supostas incapacidades e insucesso no ensino regular”, sustentou.

Segundo este responsável, cabe às escolas “assegurar que aos alunos chega o máximo de informação disponível, e aos serviços de orientação escolar e vocacional apoiar os alunos e os seus encarregados de educação a fazer as escolhas mais acertadas considerando as suas capacidades, vocação, perspetiva profissional e empregabilidade”.

“Devemos todos, autarcas, diretores de escolas e centros de formação, comunidade educativa e formativa e famílias, deixar os interesses corporativos e pessoais de lado e, de uma vez por todas, colocar o interesse dos nossos jovens em primeiro lugar, dando-lhes a oportunidade de decidir o seu futuro”, concluiu Vítor Lapa.

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