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Câmara reúne com pais da Escola do Avenal para esclarecer obras realizadas

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Representantes de pais e encarregados de educação dos alunos da Escola Básica do Avenal, insatisfeitos com o resultado das obras realizadas naquele estabelecimento de ensino, foram elucidados pela autarquia de que “ainda há aspetos a limar” e das soluções que podem ser adotadas para dar resposta a algumas pretensões.
O presidente da Câmara admite que “ainda falta limar alguns aspetos” na escola

Representantes de pais e encarregados de educação dos alunos da Escola Básica do Avenal, insatisfeitos com o resultado das obras realizadas naquele estabelecimento de ensino, foram elucidados pela autarquia de que “ainda há aspetos a limar” e das soluções que podem ser adotadas para dar resposta a algumas pretensões.

O presidente e o vice-presidente da Câmara, Vitor Marques e Joaquim Beato, respetivamente, deslocaram-se na semana passada à escola do Avenal, onde se reuniram com alguns representantes de pais e encarregados de educação, depois de terem recebido uma missiva onde era colocada uma série de questões e onde era interrogado “quando é que a obra será considerada pronta”, uma vez que “neste momento os nossos educandos frequentam uma escola que é um recinto de obras”.

 “No dia 22 de dezembro de 2022 fomos informados pela direção do agrupamento de escolas D. João II que ‘após conclusão das excelentes obras de alteração/beneficiação/requalificação, a partir do início do segundo período, dia 3 de janeiro de 2023, os alunos regressarão à Escola Básica do Avenal’. O problema é que,  nem as obras foram excelentes, nem estavam concluídas. E ainda não estão”, manifestaram ao JORNAL DAS CALDAS representantes de pais de duas turmas.

“Fomos, nós todos, pais, detetando vários problemas e questões ao longo das semanas mas, talvez ingenuamente, pensámos que as falhas seriam colmatadas com brevidade. Tal não aconteceu”, sublinharam, fazendo notar, no entanto, que “os pais ficaram muito felizes quando a escola abriu e não puseram em causa o regresso em segurança às instalações do Avenal, mesmo que com pequenas tarefas por terminar”.

Contudo, numa carta assinada pelos pais representantes de várias turmas e enviada ao pelouro da educação e à presidência da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, assim como à direção do Agrupamento de Escolas D. João II, eram feitas quinze questões, uma das quais sobre “quando é que a cozinha estará operacional, uma vez que a inspeção do gás chumbou as instalações”.

No entender dos pais, a escola “não cumpre com as especificações técnicas prescritas pela Parque Escolar (nomeadamente o piso abrasivo, as arestas vivas, as superfícies cortantes, os obstáculos, as saliências perigosas).

Soluções para proteger as crianças do frio e chuva, e a criação de um ginásio ou um espaço polivalente que sirva durante os recreios, eram outras necessidades apontadas.

Investimento de quase um milhão e meio de euros

A Escola do Avenal, que conta com 188 crianças no 1.º ciclo e 92 no ensino pré-escolar (jardim de infância) passou a ter um novo refeitório e foram requalificados integralmente os edifícios da escola do 1.º ciclo e da biblioteca. Em agosto do ano passado tinha sido remodelado o jardim infantil adjacente.

Adjudicadas no final de 2020, as obras correspondem a um investimento total de 1.472.378,89 euros.

Com conclusão prevista para setembro de 2021, ainda no mandato anterior do executivo camarário, em outubro desse ano o grau de execução era, no entanto, reduzido – 16%.

Segundo a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, “os extensos trabalhos de requalificação e de construção, prolongados até ao final de 2022, foram condicionados por vários constrangimentos no setor da construção, como escassez de mão de obra e de materiais, entre outros”.

“Proporcionar maior conforto às crianças, criar espaços de aprendizagem mais aptos e mais acolhedores, dotar a escola com equipamentos informáticos atualizados, remodelar os espaços exteriores, bem como melhorar a eficiência energética, através da substituição de caixilharias e da instalação de sistemas de iluminação mais sustentáveis”, foram alguns dos principais objetivos das obras de requalificação.

O presidente da Câmara, Vitor Marques, reconheceu na reabertura da escola existirem “ainda pequenos apontamentos a serem feitos”. “Faltam alguns materiais e acabamentos”, disse, justificando, no entanto, que “já era altura” de voltar a colocar em funcionamento este estabelecimento de ensino. “Era importante começarmos o ano novo com a oportunidade de os meninos estarem numa escola nova”, declarou.

Câmara visita escola com os pais

Vitor Marques disse ao JORNAL DAS CALDAS que ouviu as preocupações dos pais, às quais deu resposta na visita ao estabelecimento de ensino na semana passada.

Sobre a questão da operacionalidade da cozinha, o presidente da Câmara revelou que “as crianças estão a ter refeições no refeitório que não são cozinhadas lá, porque falta a certificação do gás, mas é uma situação que vai estar resolvida nos próximos tempos”. Lembrou também que antes das obras as refeições não eram cozinhadas no Avenal.

Acerca do ginásio ou sala polivalente que podia ter sido construído debaixo do refeitório, explicou que o projeto com que foi confrontado não previa essa situação, mas “existem duas salas no edifício da biblioteca, que podem ser polivalentes e dá para as crianças poderem usar, e que mostrámos aos pais”.

“Colocou-se também a possibilidade de ter um espaço no alpendre ou telheiro, com outro tipo de material, como tapetes de borracha, e ficámos de avaliar”, relatou o autarca.

Em relação a soluções para proteger as crianças do frio e chuva, Vitor Marques manifestou que “esta é uma escola antiga, não é um centro escolar novo, mas temos um telheiro entre a escola e o refeitório, temos a sala do refeitório que em dias de chuva pode ser usada no recreio, e as duas salas da biblioteca”.

O problema dos projetores nas salas de aula “vai ficar resolvido em junho”.

Outras situações levantadas pelos pais são, para Vitor Marques, “diminutas nesta fase”, apontando que depois da reunião “acho que os pais ficaram satisfeitos, apesar de não estar tudo concluído”.

“A escola começou em janeiro e em maio não está tudo pronto, é verdade, mas é melhor do que nas escolas alternativas. Assumimos que não estava na plenitude e foi uma opção que tomámos, corrigimos até algumas coisas que não estavam em projeto, estando felizes com o resultado global da escola, que está muito bonita e muito funcional”, comentou.

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