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Deputados perguntam se ministra já decidiu a localização do novo hospital

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Deputados do PSD na Assembleia da República questionaram a ministra da saúde sobre declarações do presidente da Câmara Municipal do Bombarral, que disse na abertura do Festival do Vinho e da Feira da Pera Rocha que já tinha sido aprovada a localização do futuro hospital do Oeste no Bombarral, no seguimento dos resultados de um estudo que é contestado por Caldas da Rainha.
Marta Temido, ministra da Saúde

Deputados do PSD na Assembleia da República questionaram a ministra da saúde sobre declarações do presidente da Câmara Municipal do Bombarral, que disse na abertura do Festival do Vinho e da Feira da Pera Rocha que já tinha sido aprovada a localização do futuro hospital do Oeste no Bombarral, no seguimento dos resultados de um estudo que é contestado por Caldas da Rainha.

Hugo Oliveira, Paulo Mota Pinto, Olga Silvestre e João Marques reproduziram o que o presidente da Câmara declarou: “Ainda hoje de manhã reunidos com a senhora Ministra da Saúde foi confirmado a mim e aos presidentes de Câmara presentes que a localização será no Bombarral”. Afirmações de Ricardo Fernandes que, apontaram, “segundo os outros autarcas presentes não concorre com a verdade”.

Por isso, uma das perguntas à ministra é se “as declarações do senhor Presidente da Câmara Municipal do Bombarral correspondem à verdade” e se ela “já decidiu e comunicou a decisão da localização do novo hospital”.

Os social-democratas aproveitam, no mesmo requerimento, para interrogar Marta Temido sobre a data de apresentação do Plano Diretor do Centro Hospitalar do Oeste e quais os investimentos que serão integrados no próximo orçamento de estado para os hospitais das Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras.

É recordado que “ao longo dos anos o estado da saúde do Oeste tem vindo a degradar-se e está bem patente na falta de condições que ao dispor da população da região, com o encerramento repetido das urgências de obstetrícia, entre várias outras falhas de serviço”.

“Tem estado em cima da mesa a proposta da criação de um hospital novo no Oeste. A decisão da localização, que compete ao governo, tem causado imensa polémica e não é manifestamente consensual. A solicitação da senhora Ministra da Saúde à Comunidade Intermunicipal do Oeste para promover um consenso sobre a localização não está a surtir efeito. Não há acordo entre os municípios”, manifestam os deputados, que sublinham que o novo Plano Diretor do Centro Hospitalar do Oeste está para ser apresentado, tendo sido dado a conhecer que este conterá uma lista de obras a efetuar, nomeadamente, no Hospital das Caldas da Rainha.

Câmara das Caldas nega que haja compromisso de localização do Hospital

O Município das Caldas da Rainha contesta as declarações do presidente da Câmara Municipal do Bombarral sobre a localização do novo Centro Hospitalar do Oeste (CHO), proferidas na inauguração do 37º Festival do Vinho Português e da 27ª Feira Nacional da Pera Rocha, no passado dia 11, garantindo que “na reunião realizada com a senhora Ministra da Saúde e a Comunidade Intermunicipal do Oeste, no passado dia 10, não foi assumido nenhum compromisso político, quanto à localização do novo CHO e muito menos quanto à sua construção e execução física e financeira”.

Quanto ao estudo sobre a “futura política pública de saúde do Oeste – nas suas dimensões qualitativas e proposta de localização do novo CHO”, elaborado pela Associação para o Desenvolvimento da Nova Information Management School da Universidade Nova de Lisboa, a autarquia caldense recorda que a Assembleia Municipal das Caldas da Rainha pronunciou-se por unanimidade a 22 de junho, considerando a proposta “simplista” ao “identificar uma posição sobre a localização do novo hospital baseada apenas no critério único de equidade, medida exclusivamente em tempo e distância ao longo da A8 e rodovias adjacentes, desconsiderando os critérios da eficiência, da produtividade e da sustentabilidade financeira do investimento”.

A presidência da Câmara Municipal das Caldas da Rainha reitera as posições políticas que já assumiu sobre esta matéria e considera “estarmos perante um estudo técnico que não é vinculativo”.

Faz ainda notar que o orçamento de estado não integra nenhum financiamento dedicado ao novo CHO, mas, também, não contempla qualquer verba para financiar o plano diretor do atual CHO e o seu programa de investimentos necessários e urgentes, defendendo que deveriam ser inscritos na proposta para 2023.

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