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Queixas levam hospital a melhorar informação aos familiares dos doentes

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Queixas sobre a falta de informações aos familiares dos utentes que estão internados no serviço de urgência do Hospital das Caldas levaram o Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) a divulgarem medidas para evitar a ansiedade de espera de notícias perante a permanência e internamento de um familiar no estabelecimento de saúde.

Queixas sobre a falta de informações aos familiares dos utentes que estão internados no serviço de urgência do Hospital das Caldas levaram o Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) a divulgarem medidas para evitar a ansiedade de espera de notícias perante a permanência e internamento de um familiar no estabelecimento de saúde.

O CA do CHO reuniu com a direção do serviço de urgência da unidade das Caldas e “já foram aprovadas e implementadas medidas, nomeadamente a instalação nos gabinetes médicos de mais linhas telefónicas diretas ao exterior, para facilitar o contacto com os familiares”.

Foram também retomadas as visitas presenciais aos doentes internados no Serviço de Urgência, com as limitações de número e frequência decorrentes da implementação de níveis de segurança associados à gestão do controlo de transmissão da Covid- 19.

A informação foi comunicada ao JORNAL DAS CALDAS depois de termos questionado sobre a falta de informações repassadas para os familiares daqueles que estão internados.

Na sequência da solicitação de informação, o CA do CHO revelou ainda que está igualmente prevista a “retoma da informação presencial, que minimizará grande parte das atuais dificuldades”.

Para evitar a ocorrência destas situações o CA está a comprar “uma aplicação informática que facilitará a comunicação com familiares”.

Os elementos responsáveis pelo CHO esclarecem que o elevado “movimento diário e o número de utentes no Serviço de Urgência a aguardar vaga para internamento têm condicionado a realização de tarefas que não se prendem diretamente com a assistência ao utente”.

“A resolução desta problemática tem sido prioritária para o CA, compreendendo a insatisfação dos familiares que anseiam por informações”, referem.

Alertaram que as informações clínicas “só podem ser transmitidas por médicos e não por outros profissionais”.

“Outro tipo de informação poderá ser transmitido, por outros profissionais, e é, mas normalmente não são estas informações as pretendidas pelos familiares”, esclareceu o CA.

Compreendendo a ansiedade que representa a permanência e internamento de um familiar e a dificuldade no acesso à informação sobre o mesmo, “continuaremos a desenvolver todos os esforços para minorar estas ocorrências”, assegurou o CA.

Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Álvaro Baltazar, ex-presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro, disse que ajudou uma vizinha a levar um familiar para o hospital há duas semanas, ficando internado no Serviço de Urgência. “Ficámos mais de dois dias sem saber nada do doente, sem saber se estava numa cama, numa maca ou num cadeirão”, relatou.

Segundo Álvaro Baltazar, “como não tem visitas, ligámos, como está disposto para o hospital das 13h00 às 14h00, e depois de dezenas de tentativas dizem que o médico nos vai ligar para dar informações, o que não acontece”.

Admite que os médicos andem muito ocupados mas questionou “porque não são os enfermeiros a telefonar como acontece noutros hospitais”. “Afinal a situação do doente não está registada?”, interrogou.

Álvaro Baltazar diz que é desumano “não ter conhecimento do estado dos doentes, afirmando que parece que estamos em cenário de guerra no hospital das Caldas”.

Alega que a “nossa unidade hospitalar continua uma vergonha e os águas mornas assobiam para o lado”.

O ex-presidente da Junta defende que tem que haver numa reinvenção de “procedimentos para uma comunicação mais próxima ao exterior, de modo a minimizar sentimentos de maior angústia”.

Fátima Almeida, residente nas Caldas e funcionária num supermercado da cidade, levou a mãe no passado dia 20 ao Serviço de Urgência porque estava com fortes dores de cabeça e vómitos e esteve 48 horas sem saber nenhuma informação. “Estava desesperada sem saber da minha mãe e desloquei-me ao hospital onde me dirigi ao segurança que me disse que tinha que telefonar. É uma sensação de desespero e uma grande falta de humanismo”, relatou.

Compreende que a urgência esteja sobrelotada com “dezenas de doentes deitados em macas acumuladas por vários espaços do hospital, mas a falta de informação sobre os familiares é horrível”.

“Muitas pessoas obtêm informação porque conhecem alguém que trabalha no hospital, mas para quem não conhece é desesperante”, adiantou. 

Esta dificuldade em torno de falta de informação pode levar a “consequências prejudiciais para doentes e familiares”, afirmou.

O JORNAL DAS CALDAS recebeu várias queixas através de e-mails e nas redes sociais de pessoas a dizerem que ficaram vários dias sem saber nada dos familiares depois de os deixarem nas urgências do hospital das Caldas. Várias queixas têm sido registadas no livro de reclamações do hospital.

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