O evento realiza-se entre os dias 17 e 19 de outubro, com submissão de desafios aberta até 15 de maio.
Durante 48 horas consecutivas, equipas multidisciplinares compostas por estudantes, investigadores, docentes e outros profissionais vão trabalhar no desenvolvimento de protótipos tecnológicos que respondam a desafios propostos por entidades nacionais e internacionais. A edição portuguesa decorre em simultâneo com outras 15 cidades espalhadas pelo mundo.
Promovido pelo Campus Mondial de la Mer, sediado em Brest, França, o Ocean Hackathon aposta na partilha de dados, inovação tecnológica e espírito empreendedor, com o objetivo de impulsionar soluções para os problemas que afetam os oceanos. A iniciativa procura também estimular a criação de comunidades ligadas à ciência e tecnologia marinha.
Ao longo da maratona, os participantes terão acesso a uma ampla base de dados, ferramentas digitais e ao apoio de mentores especializados, nacionais e internacionais, que contribuirão com conhecimentos técnicos e científicos para a concretização das ideias em protótipos funcionais.
Segundo Sérgio Leandro, diretor da ESTM, “a construção dos protótipos basear-se-á em bases de dados disponibilizadas pela organização, fruto de uma parceria internacional alargada”, destacando ainda o esforço conjunto dos fornecedores de dados para garantir a acessibilidade e compreensão da informação fornecida.
Desde a sua criação, em 2016, o Ocean Hackathon tem contribuído para o aumento do valor dos dados marinhos, incentivando a sua reutilização e promovendo o desenvolvimento de novas abordagens tecnológicas no domínio dos oceanos.
A organização da edição portuguesa está a cargo do Polo de Peniche da Rede Hub Azul – Smart Ocean, do Politécnico de Leiria e do projeto Blue Bio Techpreneurs, cofinanciado pela União Europeia, contando com o apoio do Município de Peniche e da Rede Hub Azul Portugal.
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