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Rede internacional de tráfico de droga que usou armazém na zona das Caldas vai a julgamento

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A zona das Caldas da Rainha está associada a uma apreensão de grandes quantidades de cocaína vindas da América do Sul e que vai levar a julgamento seis arguidos, todos eles em prisão preventiva, pela prática dos crimes de tráfico de estupefacientes agravado e de associação criminosa e, relativamente a um deles, também pela prática de um crime de detenção de arma e munições proibida.
A cocaína apreendida veio de um país da América do Sul

A zona das Caldas da Rainha está associada a uma apreensão de grandes quantidades de cocaína vindas da América do Sul e que vai levar a julgamento seis arguidos, todos eles em prisão preventiva, pela prática dos crimes de tráfico de estupefacientes agravado e de associação criminosa e, relativamente a um deles, também pela prática de um crime de detenção de arma e munições proibida.

O Ministério Público no Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria deduziu a acusação, na sequência de uma investigação em que vieram a ser apreendidas 300 embalagens, vulgo “tijolos” de cocaína, com o peso de 351 quilos, que vinham acondicionadas e escondidas no interior de 95 caixas de bananas.

De acordo com a acusação, pelo menos desde o início de junho de 2023, os arguidos juntaram-se a um grupo de outros indivíduos que não foi possível identificar, com ramificações na América do Sul e em Portugal, com o propósito de fazerem entrar cocaína no nosso país, a qual era transportada em contentores marítimos, proveniente daquele continente, e com destino a outros países da Europa.

A droga foi descoberta em novembro do ano passado pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária num armazém na zona das Caldas da Rainha quando estava a ser recondicionada e dissimulada em carga de madeira que iria seguir para o centro e norte da Europa.

As bananas vinham da América do Sul, tendo chegado a Portugal num navio que atracou no porto de Setúbal e depois levadas para o Mercado Abastecedor da Região de Lisboa e a seguir de camião para Caldas da Rainha.

A cocaína apreendida, no valor global de nove milhões, quarenta e um mil e dez euros, era suficiente para o fabrico de um milhão, duzentas e quarenta e quatro mil doses individuais diárias.

Foram ainda apreendidos três automóveis – um ligeiro de passageiros topo de gama, um ligeiro e um pesado de mercadorias – bem como, diverso equipamento tecnológico, telemóveis, sistemas de barramento de comunicações e localizadores GPS., elevadas importâncias em dinheiro, uma arma e munições.

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