O auditório da Expoeste recebeu, no dia 7, a apresentação da “Aceleradora de Comércio Digital da Região Oeste”, uma estrutura criada para promover e incentivar a adoção de tecnologia nas empresas de comércio e serviços, que tem uma delegação nas Caldas da Rainha.
O valor total das verbas atribuídas ao Oeste é de 800 mil euros, dos quais 500 mil euros serão distribuídos em vouchers para as empresas fazerem a sua transição digital.
No âmbito do Catálogo de Serviços de Transição Digital (CSTD) haverá vouchers de 500 até dois mil euros, consoante as necessidades de cada negócio. Está previsto que sejam apoiadas 950 empresas.
A promotora na região é a Associação Comercial Industrial e Serviços da Região Oeste (ACIRO) e cabe à Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste (ACCCRO) a sua implementação local, funcionando como uma “antena”.
Em maio, a ACCCRO tinha inaugurado o seu novo espaço dedicado ao projeto “Acelerar 2030 – Para um Centro Mais Digital”, liderado pelo Conselho Empresarial do Centro e Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC).
A medida “Aceleradoras de Comércio Digital” integra o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A componente 16 – Empresas 4.0 procura promover a digitalização da economia, através da adoção tecnológica por parte dos operadores económicos e pela digitalização dos seus modelos de negócio, bem como da sensibilização e capacitação dos trabalhadores e empresários.
Para a instalação da aceleradora, a associação arrendou um espaço na rua Raul Proença nº 61, loja 1. Foram também contratados três técnicos, sendo que um transita da equipa da associação, que ficam dedicados a este projeto.
Os gestores de transição digital são responsáveis por apoiarem as empresas no diagnóstico de maturidade digital com base no qual será produzido um relatório, com um conjunto de recomendações, e depois elaborada uma proposta personalizada.
No evento de apresentação foram abordados temas como a automação de processos, a unificação de sistemas e o aproveitamento estratégico de informações, realçando a transformação digital como um movimento essencial para a modernização e preparação para o futuro tecnológico.
Na abertura, Rogério Hilário, vice-presidente da CEC e líder de consórcio do “Acelerar 2030”, explicou que a intenção deste projeto é a de construir um ecossistema digital que beneficie toda a comunidade, reforçando a economia local e estimulando o crescimento regional.
O presidente da Câmara das Caldas, Vitor Marques, destacou que “temos de olhar para o mundo de uma forma diferente” e vincou que as empresas devem aproveitar estes apoios para se desenvolverem e inovarem com sustentabilidade. “Pedimos às empresas que se abram à evolução e não fiquem estagnados, porque fazer o mesmo todos os dias não vai dar bom resultado”, referiu.
Também o presidente da ACCCRO, Luís Gomes, incentivou os empresários a aderirem a este programa e aproveitarem os investimentos a que podem aceder. O dirigente associativo quer que as empresas se modernizem, utilizando as tecnologias que estão ao dispor para melhorarem os seus serviços. Cátia Bernardino, Gestora de Transição Digital da região, destacou as vantagens e oportunidades que a transformação digital proporciona às empresas, através do programa Acelerar 2030.
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