O Teatro da Rainha apresenta mais uma sessão de Diga33 — Poesia no Teatro, com uma sessão dedicada a António Ramos Rosa, que se fosse vivo cumpriria 100 anos a 17 de outubro.
Ana Coutinho Mendes, que fez um trabalho profundo de análise e recolha da obra do autor, irá estar à conversa com Henrique Bento Fialho sobre a vida de António Ramos Rosa, assinalando o centenário do seu nascimento. As leituras estarão a cargo dos atores Mafalda Taveira e Tiago Moreira.
Será no dia 22 de outubro, pelas 21h30, na Sala Estúdio do Teatro da Rainha, nas Caldas da Rainha.
António Ramos Rosa (Faro, 1924 – Lisboa, 2013) foi empregado de escritório antes de se dedicar às explicações como meio de subsistência. Estreou-se em livro com “O Grito Claro” (1958), ao qual se seguiu uma obra vastíssima de mais de oito dezenas de títulos publicados. Tradutor, ensaísta, desenhista, dedicou-se à poesia.
Iniciou a publicação da revista Cadernos do Meio-Dia, que em 1960 foi proibida por ordem da polícia política. Foi um dos fundadores da revista Árvore, ativa entre 1951 e 1953. Foram-lhe atribuídos vários prémios, entre os quais o Prémio Nacional de Poesia, da então Secretaria de Estado de Informação e Turismo, que recusou.
Em 1988, foi Prémio Pessoa e em 1991, o Collège de L’Europe atribuiu-lhe o Prémio Poeta Europeu da Década.
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