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Teatro da Rainha com muita atividade em setembro

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Oficinas, um recital, acolhimentos, digressão, o início de uma nova produção e mais uma sessão de “Diga 33 – Poesia no Teatro” marcam a atividade do Teatro da Rainha em Setembro.

Oficinas, um recital, acolhimentos, digressão, o início de uma nova produção e mais uma sessão de “Diga 33 – Poesia no Teatro” marcam a atividade do Teatro da Rainha em Setembro.

Desde 2 de setembro, e até dia 8, o Teatro da Rainha está a receber o professor Jean-Pierre Ryngaert para uma oficina subordinada ao tema “Jogo do Actor”.

Professor emérito de Estudos Teatrais na Universidade de Paris III – Sorbonne Nouvelle, Ryngaert é um dos mais relevantes pedagogos franceses na área teatral.

Autor de várias obras, entre as quais a “Introdução à Análise do Teatro” (Edições ASA, 1992) traduzida e publicada em Portugal, tem refletido sobre dramaturgia contemporânea dirigindo oficinas de formação prática de intérpretes nos conservatórios de Nice e de Marselha.

Especialista em escrita dramática contemporânea e nas mais diversas questões relacionadas com dramaturgia, interessa-se igualmente pelo ensino da representação e pela relação entre o saber e a cena.

Este sábado, 7 de Setembro, às 21h30, a Sala Estúdio recebe o recital “Versos para Fagote: Drummond e Mignone”.

O ator João Pedro Fagerlande e o fagotista Aloysio Fagerlande propõem uma noite dedicada à poesia de Carlos Drummond de Andrade e à música de Francisco Mignone, dois dos nomes maiores da cultura brasileira.

Numa abordagem minimalista, este recital oferece ao público os poemas do autor mineiro com música do maestro paulista.

Ainda no domínio da poesia, a 17 de Setembro, realiza-se mais uma sessão de “Diga 33 – Poesia no Teatro”, com o poeta angolano Zetho Cunha Gonçalves.

Poeta, autor de literatura para a infância e juventude, ficcionista, organizador, antologiador e tradutor de poesia, está traduzido em diversas línguas.

Nascido na cidade do Huambo, o poeta coligiu recentemente os seus trabalhos num volume intitulado “Noite Vertical. Poemas Reunidos (1979-2021)”, galardoado com o I Prémio dstangola/Camões.

O Teatro da Rainha vai também regressar a Vila Real, com duas récitas de “Cenas de Fim de Boca”. Concebido e escrito por Fernando Mora Ramos, este espetáculo é um divertimento para um sommelier, dois auxiliares de escanção e o fantasma de Maria Parda.

A peça conta a história de uma prova de vinhos, “um ritual de iniciação ao mistério que cada garrafa contém e, enquanto ritual — desde logo teatro —tem um oficiante que vai orientando as fases da experimentação dos diversos instrumentos da operação até à cena final: o fim de boca”.

Vão estar em cena, Fábio Costa, Fernando Mora Ramos, Henrique Fialho e Mafalda Taveira. Dia 20 de Setembro, às 19h, nas Caves Quanta Terra, em Favaios, e a 21 de Setembro, às 17h, na Fundação da Casa de Mateus.

A 25 de Setembro, a partir das 21h30, a Sala Estúdio do Teatro da Rainha, acolhe  a peça “O Juiz da Beira”, uma farsa de Gil Vicente, numa encenação de Nuno Carinhas para o Teatro das Beiras.

Em “O Juiz da Beira” o público vai encontrar o “aparvalhado Pêro Marques”, da “Farsa de Inês Pereira”, mas agora feito juiz.

Às suas audiências comparecem Ana Dias, que acusa o filho de Pêro Marques de lhe haver violado a filha, Alonso López, que incrimina Ana Dias de ser alcoviteira, e um escudeiro, que acusa Ana Dias de ser ladra. Para finalizar, quatro irmãos vêm disputar a herança que lhes deixou o pai.

Como seria de prever, Pêro Marques resolve da forma mais absurda todos estes litígios, mas —curiosamente —todas as sentenças acabam por revelar-se arrazoadas.

Em Setembro vão dar início aos trabalhos em torno de “Na República da Felicidade”, peça de Martin Crimp estreada em 2012 e que agora levaremos à cena com tradução de Isabel Lopes e encenação de Fernando Mora Ramos.

Trata-se de uma co-produção do Teatro da Rainha com o Teatro Nacional de São João e o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

Nesta peça com ressonâncias formais de “A Divina Comédia”, de Dante, Crimp satiriza a contemporaneidade a partir de um olhar crítico sobre a instituição familiar.

Inferno, Purgatório e Paraíso são aqui três momentos distintos para um desfile de auto-obsessões, sonhos delirantes, fixações, frustrações, lugares-comuns e ideias feitas num mundo submetido à tirania do ego.

A estreia está agendada para 22 de Novembro, no Teatro Carlos Alberto, no Porto, e a 6 de dezembro, no CCC, nas Caldas da Rainha.

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