O projeto de telereabilitação nos cuidados hospitalares, da Unidade Local de Saúde do Oeste, vai ser expandido aos cuidados de saúde primários.
Este projeto, que tem a supervisão da fisioterapeuta Leonor Adrião e conta com a parceria tecnológica da empresa Clynx Health, teve início em 2020, em plena pandemia, no hospital das Caldas da Rainha.
Esta é agora uma evolução natural do projeto, que vai permitir a disponibilização a mais utentes, assim como abranger outro tipo de patologias.
A Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Leonor será a primeira unidade dos cuidados de saúde primários a dar continuidade a este projeto digital e inovador com a colaboração de duas fisioterapeutas.
A telereabilitação dispensa que os utentes façam a deslocação aos locais do tratamento, permitindo assim diminuir custos associados às deslocações, recursos humanos e materiais.
A ausência de deslocação dos utentes do hospital das Caldas da Rainha permitiu reduzir a pegada ecológica, associada à prestação de cuidados de saúde, de cerca de 60 mil quilómetros.
A realização de sessões de fisioterapia assíncronas com a telereabilitação, através do conceito de gamificação (jogos), permite melhores resultados em saúde, inclusive aumentar o número de utentes acompanhados em simultâneo, guardando-se a mão técnica dos fisioterapeutas para casos mais específicos.
Este projeto de telereabilitação é aplicável a todas as idades, permitindo uma melhor conciliação da vida do utente com a intervenção terapêutica, verificando-se uma diminuição acentuada do absentismo laboral.
O utente é acompanhado diariamente pelo fisioterapeuta na plataforma, com possibilidade de ajustar o plano terapêutico, de acordo com o feedback dado pelo utente.
No final do plano de exercícios, o utente é reavaliado, para ajuste da decisão terapêutica ou alta, assim como para fazer a entrega à instituição do sensor de movimento utilizado.
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