A funcionar deste o final de junho, o Apoio Domiciliário Lari está atualmente a prestar serviço a seis pessoas, mas tem uma grande capacidade de crescimento, para poder dar “todo o conforto, amor, carinho compreensão e afeto aos nossos utentes”.
As palavras são de Marlene Ferreira, que concretiza assim um sonho antigo, depois de ter descoberto a sua vocação para dar acompanhamento a idosos.
“Cuidar, mimar, proteger e respeitar a população mais envelhecida é a minha verdadeira vocação profissional”, revelou ao JORNAL DAS CALDAS.
A empresa dispõe de um leque alargado de serviços como higiene pessoal assistida, cuidados de imagem, higiene habitacional, apoio nas refeições, serviço de lavandaria, acompanhamento exterior com ou sem deslocação, consultas de enfermagem e fisioterapia ao domicílio.
Conta já com uma equipa de duas auxiliares de ação direta, dois enfermeiros, um médico e um fisioterapeuta, mas o objetivo é continuar a aumentar o número de recursos humanos consoante as necessidades.
Para Marlene Ferreira, um dos serviços mais importantes que prestam é mesmo o de combate à solidão.
“Infelizmente a solidão na nossa população idosa é cada vez mais notória e por isso com várias atividades, lideradas por uma animadora sociocultural, quero combater e ‘espantar’ essa solidão”, revelou.
“Considero bastante importante cada paciente ter todos estes cuidados no conforto do seu lar”, disse.
Depois de uma análise de mercado, identificou que existe “uma necessidade significativa por serviços de apoio domiciliário de qualidade na região”, não hesitando em avançar com este projeto para os concelhos de Caldas da Rainha, Bombarral e Óbidos. O nome é uma homenagem à sua filha, Lariana, de dois anos.
A empresa tem também um cariz de responsabilidade social. “Perante as dificuldades económicas e valores baixos das pensões de velhice que a população idosa enfrenta, tenho para empréstimo, em casos urgentes, ou para aluguer a valor simbólico, mobiliário e equipamentos geriátricos, tais como camas articuladas, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, andarilhos, entre outros”, referiu Marlene Ferreira.
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