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Líder do PCP diz que a construção do novo hospital do Oeste é uma opção do Governo 

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O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, esteve na Festa de Verão do PCP, junto ao Penedo Furado, na Foz do Arelho, no passado dia 14, e disse que a construção do novo hospital do Oeste nesta legislatura é “uma questão de opção do Governo”. “Não me venham dizer que não há dinheiro, é mentira. São precisas opções”, afirmou.
Paulo Raimundo disse que o Governo tem dinheiro para a construção do novo Hospital do Oeste

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, esteve na Festa de Verão do PCP, junto ao Penedo Furado, na Foz do Arelho, no passado dia 14, e disse que a construção do novo hospital do Oeste nesta legislatura é “uma questão de opção do Governo”. “Não me venham dizer que não há dinheiro, é mentira. São precisas opções”, afirmou.

Segundo o líder comunista, o ministro das Finanças afirmou que “baixar o IRC custa 250 milhões de euros por cada ponto percentual. Ora, isso significa que reduzir o IRC ao grande capital para os 15% custará ao país em quatro anos, qualquer coisa como 4,5 mil milhões de euros. Com esse valor faríamos o Hospital do Oeste e de Leiria e a conclusão da linha do Oeste, com a contratação do pessoal necessário para que os comboios circulem”.

Questionado se defende a localização no Bombarral, Paulo Raimundo afirmou que “desse ponto de vista nunca nos atravessámos”. No entanto, considera que “a primeira medida a tomar é avançar para a construção e depois ver a localização em concreto”. “Ainda falta esta primeira volta, é nisso que nos temos que concentrar. Depois, há opiniões muito diversificadas sobre a localização, mas a questão é, primeiro vamos construir e depois dessa decisão vamos ver onde”, adiantou.

Paulo Raimundo falou com a imprensa depois do discurso perante cerca de 300 militantes e simpatizantes comunistas.

Questionado também sobre a linha do Oeste, o secretário-geral do PCP declarou que “se há coisa com que vivo mal é hipocrisia e cinismo”. “Não podemos andar a chorar que não pode ser para todos e que não há dinheiro para todos, e depois, perante as questões concretas, as opções que se fazem são contrárias aos interesses da maioria”.

“Com o que é que o país ganhava mais? Continuar com a eletrificação da linha ou o país entregar dez milhões em benefícios fiscais à NOS, como fez, ou sete milhões ao grupo Pestana, ou seis milhões à Navigator”, questionou.

Paulo Raimundo garantiu que “tanto na questão da eletrificação da linha do Oeste como do novo hospital não vamos abdicar dessa luta”. “Vamos fazer o que fizemos até hoje, propor, mobilizar as populações e confrontar o Governo”, sublinhou.

Na declaração aos jornalistas o secretário-Geral do PCP também comentou a tentativa de assassinato do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, expressando a sua “condenação clara do que aconteceu”.

PS alimenta todo este faz de conta”

Na sua intervenção perante os militantes do PCP, o secretário-geral do PCP não poupou críticas ao Governo PSD/CDS-PP, que “decide alargar e criar novos benefícios fiscais para os cofres dos grandes grupos económicos. E ainda nos dizem que não há dinheiro”.

Acusou o Governo AD de ser “perito em propaganda” e de “governar ao serviço e a mando dos grupos económicos”.

“Seríamos iludidos se pensássemos que é esta apenas a vontade do PSD e CDS”, salientou, juntando ao rol das críticas a Iniciativa Liberal, “como farol ideológico do capital” e o Chega, “os ruidosos de serviço, os mais vocais do campeonato da reação”. Criticou ainda o PS “que alimenta todo este faz de conta, que enche o peito de proclamações, que propõe hoje aquilo que chumbou ontem e que é incapaz, comprometido que está, de fazer frente ao rolo compressor da política de direita”.

Criticou ainda os “baixos salários, com 500 mil trabalhadores na situação de pobreza”. Defendeu o aumento urgente “de 150 euros, num mínimo de 15%, em todos os salários e que o Salário Mínimo Nacional seja de mil euros”.

Paulo Raimundo julgou ainda Bruxelas, que “aplaude quando saem todos os anos de Portugal 14 mil milhões de euros em lucros e dividendos, fruto das privatizações, da circulação de capitais, da dependência externa do país”.

“14 mil milhões, para que se tenha a ideia, é praticamente um PRR”, declarou, adiantando que “1600 milhões de euros é quanto custa aumentar as reformas e pensões de forma extraordinária para mais de 2 milhões de pensionistas em 7,5%, no mínimo em 70 euros”.

Segundo a organização, a Festa de Verão de 2024 teve mais afluência do que no ano passado.

PCP 2
Cerca de 300 militantes presentes na Festa de Verão na Foz do Arelho
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