Olivia C. é uma influencer portuguesa, gerada por IA (Inteligência Artificial), que ficou no pódio do primeiro concurso de beleza de IA do mundo. Natural das Caldas da Rainha, Olivia ficou em terceiro lugar. Lalina, da França, ficou em segundo e a grande vencedora foi Kenza Layli, de Marrocos. 

A beleza, a tecnologia e a influência foram os critérios avaliados pelos jurados do concurso. O primeiro prémio foi cinco mil euros, além de programas de mentoria em IA, serviços de relações-públicas, entre outros. As empresas criadoras de Lalina e Olivia irão receber suporte em cursos, serviços e outras ajudas. 

No total foram a concurso, que faz parte do World AI Creator Awards, cerca de 1500 concorrentes. O objetivo deste evento foi uma forma de promoção para as empresas envolvidas. O concurso levantou questões sobre ética, estética e o futuro da representação digital​​.

Falamusa, empresa das Caldas Rainha, fundada por Rita Lança, foi a responsável pela criação de Olivia, representante portuguesa no concurso. A personagem da influencer foi criada através do software Midjourney e depois retocada com o programa de edição de imagens Adobe AI.

Sem apelido, nem idade, mas filha de pais portugueses e natural das Caldas da Rainha, Olivia C. conta com mais de 13 mil seguidores no Instagram. Olivia destaca-se pelas viagens que faz e que mostra na sua rede social. Com uma presença ativa e interação frequente com os seus seguidores, o júri escolheu-a pela sua influência online.

Para além das viagens, arte, moda, gastronomia, poesia e música é o conteúdo que partilha com as pessoas que a seguem que dá azo à construção de uma personalidade misteriosa, sendo que a história pessoal não é revelada, e que é criada uma ideia através das interpretações das publicações.

Criada em Paris, França, Lalina marca presença nas redes sociais, Instagram, X (Twitter), Patreon e Facebook. Publica frequentemente conteúdo sobre viagens. Na sua biografia do Instagram, que conta com mais de 120 mil seguidores, considera-se “clássica, mas com um toque de sedução”.

O criador da influencer francesa revela na sua biografia que Lalina “acredita que o seu objetivo final como influenciadora é facilitar a colaboração e promover a compreensão entre diferentes culturas e pontos de vista. Ela pretende aproveitar esta influência para promover a empatia, a tolerância e a inclusão”.

Kenza Layli, a vencedora do concurso de IA é de origem marroquina e tem 33 anos. A influencer de lifestyle, partilha com os seus seguidores a sua rotina diária. A miss IA usa hijab (véu) e  promove nas suas redes sociais diversidade e inclusão.

Esta criação destaca-se por se ter conhecimento da sua irmã, Zina Layli, e do irmão, Mehdi Layli, frutos da IA. Ambos têm também redes sociais.

No discurso de vencedora, Kenza Layli, disse estar “incrivelmente grata por esta oportunidade de representar os criadores de IA e de defender apaixonadamente o impacto positivo da IA. Ganhar o prémio Miss IA motiva-me ainda mais a continuar o meu trabalho de promoção da tecnologia de IA”.