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Cursos de formação de sargentos do Exército voltam a estar abertos a civis

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Há mais de vinte anos que os cursos de formação de sargentos (CFS) não eram abertos a civis, destinando-se apenas aos candidatos já militares, mas no próximo curso a ministrar nas Caldas da Rainha já deverá ser diferente.
Cerimónia comemorativa do 43º aniversário da Escola de Sargentos do Exército

Há mais de vinte anos que os cursos de formação de sargentos (CFS) não eram abertos a civis, destinando-se apenas aos candidatos já militares, mas no próximo curso a ministrar nas Caldas da Rainha já deverá ser diferente.

“Desde 2003 que o CFS não era aberto a civis e há fundadas expetativas de aumentar o efetivo em formação e preencher algumas especialidades que nos últimos anos não temos preenchido, na área da engenharia militar, serviço material e transmissões”, manifestou o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Eduardo Ferrão, no passado dia 6, durante a cerimónia comemorativa do 43º aniversário da Escola de Sargentos do Exército (ESE), nas Caldas da Rainha.

O comandante da unidade militar, coronel António Pinto de Oliveira, revelou que o 53º CFS foi aberto a candidatos a civis, tendo existido ações de divulgação nas escolas da região, com uma “audiência total de 612 potenciais candidatos, 415 masculinos e 197 femininos”, e participação em várias feiras, algumas de ensino.

O resultado foram “336 candidaturas online, de 88 civis, de 205 em regime de contrato e de 43 da reserva de disponibilidade”. Desta lista constaram 278 candidatos masculinos e 58 femininos. “Foi mais 31,7% de candidaturas em relação ao concurso do ano anterior”, indicou Pinto de Oliveira.

Nesta altura está a decorrer a terceira fase do concurso, que implica avaliação psicológica e inspeção médica, mantendo-se 220 candidatos, 180 masculinos e 40 femininos.

A ESE já realizou mais de 50 CFS, mais de 50 cursos de promoção a sargento-ajudante e mais de 40 de promoção a sargento-chefe.

Os desafios atuais da formação têm sido acompanhados pela escola, assegurou o comandante da ESE, afirmando que o estabelecimento militar tem reformulado os cursos, ajustando-os a novos conteúdos e exigências técnicas, táticas e linguísticas.

O Centro de Línguas do Exército, que a ESE acolhe, tem sido responsável pelo aperfeiçoamento linguístico dos militares, o que se torna relevante num contexto de cooperação internacional.

Está em curso a reformulação do quadro orgânico da ESE para uma maior aposta neste sentido e foram criadas duas salas de informática, com mais de meia centena de computadores.

Lembrando que a guerra na Europa e no Médio Oriente “são atualmente um fator desestabilizador da paz mundial”, Pinto de Oliveira apontou que “a segurança reveste-se de essencial para a manutenção da paz, e perante meios mais evoluídos, requer-se um conhecimento cada vez mais exigente e técnico”.

O papel dos sargentos nesta matéria foi elogiado pelo CEME, por serem “um elo fundamental da cadeia de comando do Exército, pois ocupam na pirâmide hierárquica lugar-chave entre os patamares de decisão e de execução, e são determinantes para a concretização das tarefas a realizar”.

A ESE “merece a minha continuada atenção, tal a sua preponderância para a formação de sargentos”, vincou o general Eduardo Ferrão, que considerou ser “justo prestar homenagem aos militares e civis que aqui serviram e servem”.

O CEME destacou ainda a condecoração atribuída às Forças Armadas pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha, no Dia da Cidade, o que no seu entender, “espelha a excelente relação entre o Exército, a ESE e a autarquia”.

O comandante da ESE também se referiu à “proximidade com a comunidade”, com a presença das entidades municipais no 43º aniversário da escola.

A raiz genealógica da ESE data de 1641 com a criação do mais antigo corpo militar em Portugal e que foi designado por “Terço de Elvas” e é herdeira das tradições de várias unidades, entre as quais as do Regimento de Infantaria nº 5, celebrizado pela sua participação na ação do “16 de Março de 1974”.

Ao longo da sua história, esta unidade esteve localizada em Elvas, Ilha Terceira, Lisboa, Porto e Caldas da Rainha, tendo participado com destaque em diversas batalhas e campanhas em que Portugal esteve envolvido.

A 1 de junho de 1981, com a extinção do Regimento de Infantaria nº 5 de Caldas da Rainha, foi criada nesta cidade a ESE.

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