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Exercício testou resposta a acidente rodoviário com quatro feridos

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Um acidente rodoviário com quatro feridos, dois dos quais peões que acabaram por ser atropelados na sequência da colisão entre os dois carros envolvidos, e com uma das vítimas encarcerada na viatura e a outra em cima do capô, foi o cenário recriado no dia 14 de março na Avenida General Pedro Cardoso, junto à sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste, nas Caldas da Rainha.
Houve necessidade de cortar o carro para retirar uma vítima

Um acidente rodoviário com quatro feridos, dois dos quais peões que acabaram por ser atropelados na sequência da colisão entre os dois carros envolvidos, e com uma das vítimas encarcerada na viatura e a outra em cima do capô, foi o cenário recriado no dia 14 de março na Avenida General Pedro Cardoso, junto à sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste, nas Caldas da Rainha.

A iniciativa, inserida no Caldex’24, um programa de simulacros que reúne vários agentes de proteção civil, mostrou a atuação dos bombeiros no socorro, com as equipas de salvamento rodoviário e de pré hospitalar, e da PSP no controlo dos constrangimentos de trânsito e na contenção do alarme social.

O exercício permitiu também treinar a gestão do stress neste tipo de ocorrências. Foi vincado que o treino dos procedimentos utilizados no socorro é fundamental para a gestão de ocorrências geradoras de stress.

“Os procedimentos de atuação estão devidamente protocolados e as equipas treinadas e só têm de seguir os passos, um método que tem várias fases, pelo que desde que não se invente fica facilitada a intervenção”, manifestou o chefe Rui Faria, dos bombeiros voluntários das Caldas da Rainha.

“As dificuldades num acidente real têm a ver com a tipologia dos veículos”, adiantou, fazendo notar que “a falhar alguma coisa, que seja na simulação e não na realidade”.

“A intervenção dos bombeiros tem a preocupação de que a vítima após a sua extração da viatura mantenha, dentro do possível, a qualidade de vida que tinha antes do acidente, daí os cuidados na proteção, para evitar que as lesões se agravem. Tem de haver um plano B se a situação da vítima se agravar durante o processo de extração, para uma retirada rápida, o que implica uma interligação entre os agentes do pré hospitalar e as equipas de desencarceramento”, indicou Rui Faria.

Para além do socorro, houve outro cuidado na intervenção ao nível da “preservação de alguns indícios para investigação das causas do acidente pela PSP, não interferindo ou colocando em risco a extração da vítima”.

Foi também passada a mensagem à população que pode contribuir para o melhor desfecho de uma situação, quer não atrapalhando nem pressionando, quer fornecendo a informação necessária para o socorro. “Todos nós somos agentes de proteção civil e o cidadão tem uma função muito importante, nem que seja no alerta, que deve ser objetivo, para que as equipas de emergência saibam o que podem vir a encontrar”, sublinhou o elemento dos bombeiros.

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