JORNAL DAS CALDAS – O que é mais prioritário para o distrito de Leiria?
O essencial é a aposta no dinamismo socioeconómico do distrito, que precisa de ser impulsionado pela quebra de impostos a quem investe e trabalha, mas também através da aposta do poder central em infraestruturas.
Destaco a ferrovia para integrar o distrito no dinamismo europeu; a rodovia para reduzir as fortes assimetrias entre um litoral com algum dinamismo e um interior despovoado, empobrecido, abandonado, e a zona portuária de Peniche pela sua capacidade exportadora. Por outro lado, é fundamental associar o ensino profissional do secundário ao mundo das empresas da região. Nesse mesmo contexto, deve ser valorizado o papel estratégico do Instituto Politécnico de Leiria, no que tem a ver com o reforço da sua sustentabilidade financeira e da qualidade das formações ministradas.
J.C. – Quais são os projetos para o distrito que vai defender na Assembleia da República?
Os referidos acima e na questão seguinte aos quais se acrescentam a solução efetiva dos problemas de poluição do rio Lis e a estratégia que associe o ordenamento florestal e à prevenção eficaz dos incêndios.
J.C. – O ministro da saúde anunciou a construção do novo hospital em Bombarral. Caldas luta para que unidade fique no território caldense e até em conjunto com Óbidos propuseram um terreno. O que defende?
O Partido Chega defendeu a localização do Novo Hospital do Oeste nessa zona, entre Caldas da Rainha e Óbidos, por ser a mais equilibrada na defesa da coesão territorial, mas também por haver aí menor acesso à capacidade instalada de serviços de saúde privados comparativamente ao sul do distrito, neste caso o Bombarral pela sua proximidade a Torres Vedras. Em qualquer caso, fundamental mesmo é que a construção avance o mais rapidamente possível, uma vez que a falta de acesso adequado das populações a cuidados de saúde é uma questão absolutamente prioritária no distrito de Leiria.
J.C. – Porque é que o eleitor deve votar na sua lista e não em outra concorrente?
O Chega é bem mais do que um partido político. Representa um amplo, crescente e irreversível movimento social em prol de uma transformação profunda a nível económico e mesmo civilizacional. O Partido Chega tem respostas efetivas para a situação de falência generalizada das instituições (saúde, ensino, justiça, segurança, fronteiras caso em que exigimos a regulação efetiva da imigração, entre outras), mas também lutamos pela defesa da identidade nacional portuguesa, da sua história e símbolos, assim como desenvolveremos as estratégias necessárias para por termo a décadas de agravamento da falta de coesão do território nacional em que áreas intermédias, como o distrito de Leiria, têm sido severamente prejudicadas pela proteção excessiva dos governos do PSD e PS ao longo de décadas às grandes áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
J.C.- Qual é a pergunta que nunca lhe fazem e gostava que lhe fizessem? E como responderia?
Tantas. O Chega foi banido desde a nascença de certos espaços institucionais tomados de assalto pela esquerda (grande comunicação social, universidades, meios intelectuais e artísticos), práticas próprias de qualquer ditadura.
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