A PSP desenvolveu na noite do passado domingo e madrugada desta segunda-feira uma operação com vista à deteção de grupos de risco que habitualmente frequentam artérias e estabelecimentos de bebidas no centro de Peniche e Nazaré.
“Esta operação teve, essencialmente, um duplo objetivo: o de prevenir a criminalidade e aumentar o sentimento de segurança, assim como o de responder com firmeza a um conjunto de episódios de violência associada ao contexto da noite, nos últimos dez dias”, revelou o Comando Distrital de Leiria da PSP.
Tratou-se de uma operação especial enquadrada legalmente no regime jurídico das armas e munições, realizada pela Divisão Policial de Caldas da Rainha com o reforço da Unidade Especial de Polícia, nas vertentes Corpo de Intervenção e Grupo Operacional Cinotécnico, bem como com o empenho de várias valências como o trânsito, patrulha, intervenção rápida, investigação criminal, fiscalização policial e fiscalização de segurança privada, esta última com reforço de uma equipa da direção nacional da PSP.
Foram detetadas 18 doses de cocaína, 9 doses de haxixe e cerca de 20 doses de anfetaminas num estabelecimento de diversão noturna. Foi apreendido estupefaciente a um homem, no âmbito do regime contraordenacional/posse para consumo, com perto de 6 doses individuais.
Foram também elaborados diversos autos de contraordenação por infrações rodoviárias e identificadas cerca de 10 infrações no âmbito do regime jurídico da segurança privada e, nomeadamente, do incumprimento das medidas de segurança obrigatórias, culminando no encerramento provisório de um estabelecimento de diversão noturna com pista de dança até que as situações de perigo sejam revistas.
Com esta operação o Comando Distrital de Leiria acredita ter “reforçado a tranquilidade pública da comunidade residente”, aproveitando para apelar à população para a “necessidade de comunicação e participação às autoridades de quaisquer atitudes e comportamentos que considerem suspeitos, pois será um forte contributo para o combate ao crime de modo mais eficaz e, assim, incriminar os seus responsáveis”.
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