Luís Patrão, histórico dirigente do Partido Socialista, morreu no passado domingo na sua residência de férias, na Praia D’El Rey, em Óbidos. Terá sido vítima de doença súbita durante o sono. Foi encontrado pela esposa em paragem cardiorrespiratória, tendo o alerta sido dado pelas onze horas da manhã.
Na vivenda estiveram os bombeiros de Óbidos e a equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação das Caldas da Rainha, para além da GNR, no total de sete operacionais e três viaturas, mas os esforços para recuperar os sinais vitais resultaram infrutíferos, tendo o óbito sido declarado no local.
O corpo de Luís Patrão, de 68 anos, foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Torres Vedras para ser autopsiado.
O dirigente socialista era desde 2014 Secretário Nacional para a Administração do PS e membro da sua Comissão Permanente.
Nascido na Covilhã, formado em Direito na Universidade de Coimbra, foi secretário de Estado da Administração Interna, deputado em duas legislaturas pelos círculos eleitorais de Lisboa e de Faro, chefe de gabinete de dois primeiros-ministros, António Guterres e José Sócrates, e primeiro presidente e fundador do Turismo de Portugal.
O PS, em comunicado, transmitiu que foi “com profunda consternação e grande tristeza” que recebeu a notícia do falecimento, destacando o seu “notável percurso profissional, cívico e político, no Partido Socialista, na Juventude Socialista e em diversas áreas da sociedade”.
O Conselho Diretivo do Turismo de Portugal refere que Luís Patrão “deixa uma indelével marca, pela sua visão e ação para a construção e afirmação do turismo em Portugal”.
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