A exposição reúne trabalhos em cabaça, tecelagem, cerâmica, ourivesaria, pirogravura, papietagem, macramê e renda de frioleira, entre outras técnicas.
Cada artesão foi convidado a interpretar a figura da Rainha segundo a sua própria sensibilidade e prática artística. Como explicou Joana Bravo, vice-presidente da Associação de Artesãos de Caldas da Rainha, “o único pedido que fizemos foi que se inspirassem na Rainha e nos 500 anos da sua história, o resto ficou na criatividade de cada um”. A diversidade das peças acaba por criar um retrato coletivo, onde todas as perspetivas são distintas, mas convergem na mesma figura que marca profundamente a identidade das Caldas da Rainha.
A Associação de Artesãos conta atualmente com cerca de 30 membros, embora nem todos tenham conseguido participar nesta mostra por motivos profissionais. Joana Bravo sublinha, no entanto, que o importante é que quem esteja associado possa manter uma presença ativa nos eventos ao longo do ano, o que justifica também a preferência por artesãos da cidade ou da região.
Joana Bravo refere ainda que a associação tem procurado acolher tanto artesãos experientes como novos criadores que estão a dar os primeiros passos. Para si, esta convivência tem sido enriquecedora para todos: “Temos artesãos que já trabalham há muitos anos e outros que estão a começar e esta ligação só enriquece o artesanato”.
A exposição conta com o apoio da Câmara Municipal das Caldas da Rainha e da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório. Vítor Marques, presidente da Câmara Municipal, passou pela inauguração e fez lembrar a importância de “manter o legado da Rainha vivo” e da Associação de Artesãos de Caldas da Rainha que, segundo as palavras do mesmo, “muito honra a cidade com o trabalho que faz”.
Este ano, a Associação de Artesãos de Caldas da Rainha vai ainda organizar um mercado de Natal. Já para 2026, a vice-presidente da associação assegura que não só vão continuar a organizar os mesmos eventos, como também apresentar um “novo grande projeto”, do qual ainda não pode revelar informações.
Algumas das peças em exposição estão disponíveis para venda, embora essa decisão seja deixada ao critério de cada artesão.
Até ao dia 16 de novembro, o público pode visitar a exposição que é uma homenagem coletiva à rainha que deu origem às Caldas.










