“Podemos fazer política de forma diferente”, foi com esta convicção que o candidato discursou, referindo que “nunca disse mal de ninguém”. “Não temos de tratar mal de ninguém, nem de mentir, para apresentar as nossas ideias. Podemos ser diferentes. E é essa diferença que também caracteriza o nosso concelho”, afirmou.
Vitor Marques negou que a Câmara esteja falida e lamentou que “se faça política com mentira”, garantindo que estão “bem preparados para continuar o bom trabalho”.
O autarca sublinhou que “hoje não é dia de falar de programas, mas de pessoas e de convicções”, reforçando o espírito que tem marcado o seu percurso político. “Às vezes temos tendência a dizer que não somos políticos, mas claro que fazemos política e claro que somos políticos”, declarou, adiantando que o movimento Vamos Mudar representa uma forma de estar na política “com humildade, sem arrogância e sempre perto das pessoas”. “Nós ouvimos as pessoas. Acreditamos que há sempre uma palavra do outro lado que pode motivar e mudar o nosso sentido para melhor”, salientou.
O presidente destacou ainda que o concelho das Caldas da Rainha “cresceu para cerca de 55 mil habitantes”, o que considerou “sinal de felicidade e de oportunidades criadas”. Sublinhou o trabalho desenvolvido nas áreas social e do planeamento urbano e o esforço para dar “condições e soluções com base em pessoas”.
O movimento, apoiado pelo PS, apresentará 10 candidaturas às freguesias, o que o autarca considerou “um sinal de confiança e compromisso de quem acredita em fazer mais pelas Caldas”.
No balanço da gestão, Vitor Marques enumerou avanços em várias áreas e destacou a transparência como marca do seu mandato. “Fizemos mais de 50 regulamentos, quando antes não era hábito regulamentar coisa nenhuma. Os regulamentos são importantes pela transparência. As pessoas sabem aquilo a que têm direito, e não é pela cor política, não é pelo cartão”, apontou.
Com emoção, afirmou que o Vamos Mudar é composto por pessoas “de várias origens e sensibilidades políticas”, unidas pelo desejo comum de servir o concelho. “Vivemos a política não para viver dela, mas para dar um contributo”, afirmou, reconhecendo o trabalho da equipa da Câmara Municipal e dos 800 trabalhadores da autarquia.
“Querem fechar a nossa maternidade”
António Curado, que volta a encabeçar a lista à Assembleia Municipal, deixou a garantia de que não irão desistir da luta pelo novo hospital localizado nas Caldas–Óbidos.
Mara Marques lamentou que “a oposição esteja a usar a sua proximidade com o Governo para afirmar que o novo hospital está garantido”, sublinhando que “se estivesse garantido, já cá estaria, não é?”.
A candidata alertou ainda para uma nova preocupação na área da saúde: “Aproxima-se uma nova luta pela maternidade do Hospital das Caldas. Esta semana fomos informados de que pretendem encerrá-la”.









