Ora, considerou a autarca, com quem sempre mantivemos uma relação cordial, que foi escolhido “o ângulo mais negro, o mais ardiloso e o que provoca mais alarme”, insinuando haver “manipulação”.
O seu texto, que escusamos de reproduzir, pode ser lido na sua página no Facebook e desencadeou críticas insultuosas ao JORNAL DAS CALDAS por pessoas que se limitaram a subscrever a posição da autarca por arrasto e seguramente não leram a notícia.
Em questão está o artigo titulado “Câmara das Caldas com resultado líquido negativo de 1,7 milhões de euros”, sem que no texto haja qualquer palavra condenatória de tal situação por parte do JORNAL DAS CALDAS.
Aliás, o texto é grandemente preenchido com a explicação do presidente da Câmara sobre esse resultado. A oposição também aparece citada.
E assim sendo, qual a razão do ataque da vereadora? Não gostou do título? Então mas não é um título idêntico ao de outros jornais?
A Agência Lusa abordou o tema no dia 7 de maio, com o título “Câmara das Caldas da Rainha com resultado negativo de 1,7 ME em 2024”. No Região de Leiria de 7 de maio escreveu-se em título “Câmara das Caldas com resultado líquido negativo de 1,7 milhões de euros”. Na Gazeta das Caldas de 8 de maio pode ler-se num subtítulo: “A Câmara das Caldas transitou de 2024 para 2025 com um resultado líquido do exercício negativo, na ordem dos 1,7 milhões”. A ata nº16/2025 da Câmara relata “resultado líquido negativo de € 1.718.990,36”. E podíamos dar mais exemplos.
A vereadora não fez nenhum post a deitar abaixo nenhum dos outros órgãos de comunicação social que escreveram a mesma coisa. Sentiu que a notícia do JORNAL DAS CALDAS era a que criava mais impacto?
Enfim, quando o próprio presidente da Câmara, confrontado com os ataques da vereadora, diz ao JORNAL DAS CALDAS que o título é verdadeiro, o assunto é que podia era ser explorado de outra forma, na ótica dele, dizemos que temos a consciência tranquila. E é assim porque não nos dedicamos a atacar ninguém, nem tão pouco estamos ao serviço de que partido seja, como quando não se tem argumentos ou não se sabe usá-los, é o habitual comentário. De igual modo também não estamos a favorecer a Câmara quando os muitos artigos por nós publicados descrevem ações que o executivo considera serem positivas.
Aceitamos outras opiniões diferentes da nossa, podem discordar, podemos até errar (quem nunca?), jamais de forma premeditada, mas não ficamos indiferentes à maneira como se apresentam esses pontos de vista distintos e condenamos qualquer tentativa de condicionar o jornalismo.
Redação e Direção do JORNAL DAS CALDAS
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