Este ano o dia coincidiu também com a data de aniversário de Raul Sangreman Proença (nascido nas Caldas da Rainha a 10 de maio de 1884).
Mais de 600 alunos e professores dinamizaram várias atividades em pontos diferentes do centro da cidade. O início foi na Praça 25 de Abril, onde houve dança e música, com dezenas de crianças e jovens a atuarem, perante os olhares dos familiares que quiseram assistir ao momento.
Este foi o quarto ano consecutivo que o AERP invadiu as ruas da cidade num sábado de manhã, que é sempre o dia mais movimentado nas Caldas da Rainha.
Segundo João Silva, diretor do agrupamento, o objetivo é retribuir à cidade “muito daquilo que recebemos durante o ano”.
Para isso convidam alunos, professores, educadores de infância e funcionários a animarem as ruas. O principal desafio deste ano foi o de “ter o espírito de Camões presente”.
No entanto, o próprio evento é já um desafio aos mais novos para apresentarem-se ao vivo perante muitas pessoas. “São competências importantes para o futuro deles. É diversão, mas ao mesmo tempo também é uma aprendizagem”, referiu João Silva.
A partir da Praça 25 de Abril, os participantes foram-se distribuindo por vários pontos, onde foram cantadas músicas e recitados poemas de Camões. Foram muitos os que usaram a caraterística gola branca camoniana.
Participaram também, como habitualmente, as entidades parceiras, como a Academia de Música de Óbidos, a Escola Vocacional de Dança das Caldas da Rainha e o Conservatório caldense.
Houve ainda apresentações dos clubes de robótica, de ciência viva e de xadrez, para além de uma forte presença de crianças do pré-escolar e do 1º ciclo.
Esta iniciativa começou a ser celebrada em 2022, para comemorar o 50º aniversário do antigo liceu, mas devido ao sucesso que teve no primeiro ano, a direção da escola decidiu continuar a realizá-la anualmente.
A organização é da equipa de Património do agrupamento, em colaboração com a direção e o apoio logístico da autarquia. “Há uma logística muito grande envolvida. Participaram turmas não só da cidade, mas também da Foz do Arelho e do Nadadouro”, salientou João Silva.
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