O presidente da Câmara das Caldas, Vitor Marques, esclareceu ao JORNAL DAS CALDAS que se trata de um parque provisório e que tem como principal objetivo servir para que as viaturas possam ser estacionadas durante a realização de eventos no Parque D. Carlos I, como a Feira do Cavalo, e também para dar apoio a quem necessita de estacionar naquela zona, numa altura em que se realizam obras na Rua Fernando Ponte e Sousa.

O terreno ficou cedido à Câmara no âmbito do processo de construção do Lidl. O executivo anterior terá equacionado a sua utilização para o alargamento do cemitério, mas isso nunca chegou a acontecer, segundo o autarca, que indicou que o parque terá capacidade para cerca de cem viaturas e também poderá ser utilizado por quem frequenta o cemitério.

Como havia aquele terreno disponível, a autarquia decidiu limpá-lo e abrir o acesso para servir como parque de estacionamento. Parte do terreno ainda está cimentado, porque eram onde estavam as instalações da Secla.

No entanto, são muitas as críticas relativamente as condições deste parque de estacionamento, principalmente devido ao acesso em terra batida (sem sequer ter sido rebaixado o passeio), a falta de alcatroamento e de iluminação, mas também a própria localização. A capacidade estimada é alvo de dúvidas sobre a real lotação do espaço, para além do estado do piso.

Nas redes sociais, o ex-presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, publicou um vídeo do local, considerando que a autarquia estava a convidar a população a estacionar “num novo parque que é uma vergonha”.

“Há outros locais parecidos na cidade que servem para estacionar”, salientou Vitor Marques.