O indivíduo foi de seguida transportado numa ambulância para o hospital das Caldas da Rainha. Os ferimentos foram considerados ligeiros e acabou por assinar um termo de responsabilidade e abandonar a unidade hospitalar.
Enquanto isso, a PSP recolheu vestígios no local onde terá ocorrido a agressão, na Praceta António Montez, a cerca de duzentos metros da esquadra, onde havia marcas de sangue no chão, e fez diligências para localizar a suposta agressora, que estava em casa onde os dois, de nacionalidade portuguesa, vivem.
Ainda foi ponderada sua detenção fora de flagrante delito, mas a prova testemunhal assente apenas na versão da vítima, aliada à superficialidade dos ferimentos, que não permitem para já concluir poder ter havido um crime de homicídio na forma tentada, mas apenas indiciando um crime de violência doméstica e contra a integridade física, levou somente a sua constituição como arguida, com termo de identidade e residência.
A Polícia Judiciária foi contactada mas cabe ao Ministério Público decidir quem desenvolverá a investigação.
Desconhece-se a existência de algum histórico de agressões, mas segundo uma fonte ligada ao processo consta que o casal terá feito as pazes após a intervenção policial, o que não deverá extinguir o procedimento criminal, mas se o homem não quiser nada contra ela o processo poderá ser suspenso provisoriamente.
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