A cantora Ana Lua Caiano, aluna de mestrado em Artes do Som e da Imagem na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR), conquistou no domingo o Globo de Ouro para Melhor Canção, na 28.ª Gala dos Globos de Ouro, promovida pela estação de televisão SIC e pela revista Caras.
O prémio distinguiu o tema “Deixem o Morto Morrer”, do álbum “Vou Ficar Neste Quadrado”, tendo a cantora, cantautora, compositora, produtora e artista sido nomeada para mais duas categorias, embora não tenha ganho: Melhor Intérprete e Artista Revelação.
“A música é importante quando estamos eufóricos e quando estamos aborrecidos. Quando estamos de luto e quando nasce alguém. Quando estamos fora do país e quando estamos em casa. É importante para acabar com uma ditadura e importante em democracia. A música é importante no trabalho e na festa, quando somos promovidos e quando estamos desempregados. A música é importante de noite, na madrugada, de tarde e de manhã, na depressão e no sossego. A música é importante numa revolução”, manifestou no seu discurso na altura em que recebeu o Globo de Ouro.
A artista, de 25 anos, natural de Lisboa, tem tido uma ascensão meteórica. Conta com dois EPs e um álbum de sucesso, e tem dado concertos de norte a sul do país, com participação nos principais festivais nacionais, e também no estrangeiro.
Interessa-se pela junção de sonoridades que vão desde a música tradicional à música eletrónica e hip-hop, através do uso de instrumentos como um microfone, teclado, loop station, bombo e outros aparelhos, criando várias camadas de voz, percussão e melodias sobrepostas.
Licenciada em Design de Comunicação, é filha do escritor Gonçalo M. Tavares e da ilustradora Rachel Caiano.
Os Globos de Ouro são prémios atribuídos a profissionais em várias áreas da arte e entretenimento no país, desde o teatro ao desporto, passando pelo cinema, moda e música.
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