Decorreu na passada sexta-feira, na Sala de Sessões dos Paços do Concelho das Caldas da Rainha, o ato público de consignação da empreitada relativa ao alargamento e requalificação da Rua da Estação. A obra, com prazo de execução de 330 dias, a contar a partir de 20 de setembro, foi adjudicada por 717.451,12 euros mais IVA.
O Município apresentou o projeto que pretende o alargamento para “permitir a circulação automóvel em dois sentidos, bem como aumentar a oferta de lugares de estacionamento”.
O plano incluirá também “uma ciclovia partilhada com a rodovia“, revelou o vice-presidente da Câmara, Joaquim Beato.
Acrescentando que as consequências da partilha da circulação automóvel em conjunto com a das bicicletas serão benéficas, descreveu ainda que “esperamos concluir até ao natal a passagem superior de peões, que é um elemento muito fundamental”. O autarca considera esta intervenção “necessária” porque “quase mil pessoas passam na ponte velha todos os dias”.
Além das alterações a nível de mobilidade o plano inclui alterações estéticas e paisagísticas pensando também na sustentabilidade. Será enquadrada por árvores, “introduzindo um contraponto verde e minimizando o impacto do, expectável, aumento da circulação automóvel”.
Quanto às infraestruturas técnicas, serão realizadas as seguintes intervenções: Substituição da Rede de Abastecimento de Água; Melhoramento da Rede de Drenagem de Água Pluvial; Melhoramento da Rede de Drenagem de Águas Residuais Domésticas; Remodelação da Rede de Infraestruturas Elétricas (Rede de Iluminação Pública e Rede de Distribuição de Baixa Tensão); Construção de Rede de Infraestruturas de Telecomunicações.
O vice-presidente afirmou que este projeto “insere-se na modernização de um espaço bastante importante da cidade”.
A intervenção da Contec – construção e engenharia, S.A., empresa responsável pelas obras, será feita em três fases. Fase A: Entre a Rotunda do Lidl e a Rua Projetada à Rua da Estação; Fase B: Entre a Rua Projetada à Rua da Estação e a Avenida 1º de Maio; Fase C: Rua da Estação – execução da camada final de pavimento rodoviário e de sinalização rodoviária na totalidade da rua.
Relativamente aos constrangimentos que pode acarretar durante o processo de requalificação, o vice-presidente disse “é uma obra que vai ter sempre incómodos, pedimos desculpa aos munícipes por isso”.
No entanto, esclareceu que “foi pedido à empresa a colaboração dos acessos dos proprietários e a facilitação aos moradores”.
O presidente da Câmara, Vítor Marques, considera esta requalificação “um investimento no nosso território, bastante estruturante para aquilo que é mobilidade na cidade”.
O autarca referiu que “temos muitos projetos nos nossos planos para desenvolver, mas este era um dos prioritários”.
No que toca ao investimento relatou que “acedemos a financiamento bancário para desenvolver”. Acrescentou que “não há apoios comunitários nem do Estado, até à data, para desenvolver estas obras”.
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