Uma conversa sobre a sorte e o azar reuniu treze pessoas na passada sexta-feira, 13 (considerada popularmente como um dia de azar), junto à pastelaria Gato Preto (para se associar ao mito de que um gato preto dá má sorte quando este se atravessa no caminho de uma pessoa), nas Caldas da Rainha.
A ideia foi da marca imobiliária Mr House e permitiu uma tertúlia animada tendo como cenário os chafalos (chapéus com cabo em forma de falo) que estavam a ser montados na Rua da Liberdade, onde se situa a pastelaria.
A maioria das opiniões dos participantes foi no sentido de que “a sorte dá trabalho para acontecer”, não acreditando de que “caia do céu”.
Rosário Delgado, proprietária do Gato Preto, admitiu poder existir “uma estrelinha da sorte”, mas “a sorte também se constrói”.
O antigo presidente da Câmara, Fernando Costa, disse acreditar na sorte que é ter pessoas com capacidade anímica para fazer coisas e no azar quando há autarcas que não compreendem os grandes projetos.
Paulo Pessoa de Carvalho, da Mr House, comentou que se ficarem paradas é possível o azar ir ter com as pessoas, enquanto a sorte “procura-se”.
Marina Brás, responsável da Frutóbidos, fábrica de ginja de Óbidos, declarou que para ela “a sorte e o azar não existem”, apontando que “altos e baixos todos temos”.
“A sorte e o azar são conceitos inventados para justificar acontecimentos da nossa vida”, considerou Mónica Correia, da Loja do Ca-lho.
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