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História de luta contra o cancro no “Diário de Hodgkin” apresentada no La Vie

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Na tarde do passado domingo decorreu no La Vie Caldas da Rainha Shopping Center a apresentação do livro "Diário de Hodgkin", de Rute Silva, que contou a história de luta intensa contra o cancro, entre esforços e recursos à medicina tradicional e a medicinas alternativas, num momento de partilha único.
Rute Silva na apresentação do livro "Diário de Hodgkin"

Na tarde do passado domingo decorreu no La Vie Caldas da Rainha Shopping Center a apresentação do livro “Diário de Hodgkin”, de Rute Silva, que contou a história de luta intensa contra o cancro, entre esforços e recursos à medicina tradicional e a medicinas alternativas, num momento de partilha único.

“Se a vida me presenteou com um desafio, eu decidi torná-la uma história”, manifestou a autora do livro, que é uma lutadora. Sobreviveu a dois linfomas e viu-se no limiar entre a vida e a morte após a falência de todos os órgãos do corpo. Nesse momento escreveu uma carta consciente para a família, “a carta de despedida nunca lida”.

Agora relata a sua história num livro de 146 páginas que demonstra a variedade e complexidade de sentimentos que se vive após um acontecimento de tamanha plenitude.

Rute Silva começou por contar como sobreviveu a dois linfomas, em 2021 e 2022. Como perdeu duas pessoas importantes antes de lhe aparecer a doença. Como procurou informações sobre o linfoma de Hodgkin e como não encontrou nenhum testemunho de sobrevivência a contar o processo. E como decidiu, a partir de frases soltas, tornar este num livro de relato de um sobrevivente à doença.

O linfoma de Hodgkin é um cancro do sistema linfático, parte do nosso sistema imunitário. Pode afetar pessoas de qualquer idade mas é mais frequente entre os 20 e os 40 anos ou depois dos 55 anos. No linfoma de Hodgkin, células do sistema linfático crescem de forma anormal e podem disseminar-se pelo organismo.

Este livro é contado na terceira pessoa, com personagens que representam países ou locais do mundo. “Quando uma pessoa se senta numa cadeira de quimioterapia parece que a nossa liberdade acaba aí porque entregamos o corpo à medicina. A única coisa que podemos fazer é sonhar e sonhava com viagens no mundo. As personagens são os nomes dos países que quero conhecer e as viagens que programei ou já fiz após os tratamentos”, contou a autora.

Além da medicina tradicional, Rute Silva optou ainda por caminhos de medicina alternativa como acupuntura (que atenua os efeitos secundários dos tratamentos), treino físico (como corrida e ginásio) e psicoterapia para libertação das emoções.

Na realidade, o próprio livro foi uma libertação das emoções que Rute experienciou durante o tratamento:

“Quando comecei a escrever o livro não tinha qualquer tipo de terapia e escrever este livro deu-me a força e o alento para voltar ao desafio e ter forças para andar para a frente” expressou.

O livro é ainda uma fonte de inspiração, fé e esperança para quem está a passar por um processo semelhante ou conhece alguém a passar por isto.

“A mensagem principal deste livro é sem dúvida uma mensagem de esperança, a esperança de que tudo pode correr bem e que o amanhã vai ser melhor”, indicou.

A autora destacou a importância da família, que foi o seu grande pilar neste processo, e a irmã Mónica deu um testemunho de união.

Atualmente, Rute Silva dá acompanhamento a pessoas a passar pelo mesmo tipo de situação através das suas redes sociais e fala com elas como fonte de positivismo e esperança de um amanhã melhor.

João Carlos Costa foi o apresentador do evento e no final anunciou a presença do Caldas Ladies Open na cidade, uma prova que junta tenistas femininas, e referindo que o ténis é um desporto de resiliência, para mulheres fortes, entregou uma bola de ténis à escritora, que terminou a apresentação com uma sessão de autógrafos.

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