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Património do Hospital Termal entre os temas de congresso internacional de cerâmica

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A coordenadora do museu do Hospital e das Caldas entre 1998 e 2004, Helena Gonçalves Pinto, é uma das oradoras a destacar na programação da 51.ª edição do Congresso da Academia Internacional de Cerâmica (AIC), que vai decorrer entre os dias 16 e 20 de setembro, em Caldas da Rainha e Alcobaça.

A coordenadora do museu do Hospital e das Caldas entre 1998 e 2004, Helena Gonçalves Pinto, é uma das oradoras a destacar na programação da 51.ª edição do Congresso da Academia Internacional de Cerâmica (AIC), que vai decorrer entre os dias 16 e 20 de setembro, em Caldas da Rainha e Alcobaça.

Ambas as cidades irão receber o próximo Congresso da AIC, organizado pela Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica e os respetivos municípios.

Da programação fazem parte dois dias de conferências e painéis de discussão, onde se inclui a participação da investigadora caldense.

A organização destaca que Helena Gonçalves Pinto, que é professora da Universidade Autónoma de Lisboa, vai explorar a evolução e o impacto da cerâmica na cultura termal, desde as técnicas tradicionais às inovações modernas, sublinhando o seu papel na arquitetura, na ciência e na arte.

O destaque da apresentação será para “o histórico hospital termal das Caldas da Rainha e o seu contributo contínuo para as redes globais de património”.

Entre os palestrantes está também o historiador alcobacense Jorge Pereira de Sampaio, que irá fazer uma apresentação com o tema “Cerâmica de Domenico Vandelli, de Itália para Portugal no Final do Século XVIII”.

O especialista vai explorar a forma como Vandelli, um iluminista italiano, transformou a cerâmica portuguesa do século XVIII com cores, vidrados e técnicas inovadoras que moldaram a evolução da porcelana portuguesa.

Algumas apresentações são sob a forma de painéis de discussão, onde haverá também tempo para um debate entre os membros do painel e o público.

O congresso tem como tema central “A Cerâmica no Mundo Mediterrânico: Da Antiguidade à Contemporaneidade” e destacará a história cerâmica da região e a sua contínua relevância na sociedade atual.

“Portugal é um dos poucos países no mundo onde a cerâmica é um símbolo da sua identidade nacional e pode ser encontrada em todo o lado. Além disso, tem uma das produções mais características que podemos encontrar: desde os famosos ‘azulejos’ à porcelana da Vista Alegre, a um extenso trabalho de olaria e faiança, como o que ainda hoje se faz em Alcobaça e Caldas da Rainha”, é referido na apresentação do evento.

No evento irão participar mais de 230 pessoas provenientes de cerca de 50 países. Os participantes serão recebidos no dia 16, a partir das 08h30, no hotel Montebelo Mosteiro de Alcobaça, onde terão lugar a sessão de abertura e a palestra principal sobre o tema do congresso: “A Cerâmica no Mundo Mediterrânico: da Antiguidade à Contemporaneidade”.

No dia seguinte, a partir das 09h00, o evento transfere-se para o Centro Cultural e de Congressos (CCC) das Caldas da Rainha, onde se realizará um painel de debate com o tema “Influências da cerâmica no Mediterrâneo – uma visão histórica”. Durante o dia há ainda várias sessões temáticas e debates.

A 18 de setembro, o congresso continua no CCC, a partir das 09h00, com o painel de debate com o tema “A cerâmica na contemporaneidade – a realidade, as relações e confrontos no Mundo Mediterrânico” e várias sessões temáticas ao longo do dia.

Do congresso fazem ainda parte várias atividades, como um jantar de abertura e uma tarde dedicada à parceria da AIC com a UNESCO, uma cerimónia para novos membros da associação e várias exposições, incluindo uma de sócios portugueses da AIC, no CCC, e outra de associados internacionais no Armazém das Artes, em Alcobaça

Nas Caldas, os participantes vão também poder realizar várias visitas a espaços com ligações ao tema como o Museu da Cerâmica, a antiga Fábrica da Bordallo Pinheiro e o Jardim da Água – As Quatro Estações do Ano, do mestre Ferreira da Silva. Esta obra foi iniciada em 1993 e nunca chegou a ser terminada, tendo o seu autor falecido em 2016, mas é um local incontornável da cerâmica caldense.

Em Alcobaça, o destaque vai para o percurso “Pedro e Inês em cerâmica de Alcobaça”, criado com o objetivo de mostrar a arte cerâmica a partir de uma interpretação do episódio de Inês de Castro do poema do século XVI “Os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões. Serão visitados igualmente o Mosteiro de Santa Maria e o Museu Raul da Bernarda.

O dia 19 será dedicado exclusivamente a uma ida a Lisboa, com visitas a vários museus.

A programação do congresso pode ser consultada em https://alcobaca-caldas2024.aic-iac.org.

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